As calotes polares derretem, os glaciares alpinos diminuem, a subida do nível dos mares ameaça vasta áreas do planeta e as suas populações. Os desertos africanos ganham terreno, os incêndios devastam milhares de hectares de florestas em todos os continentes.
As alterações no clima terrestre estão aí e os seus impactos ecológicos, sociais e económicos constituem uma, cada vez maior, ameaça para a humanidade e para a própria vida no Planeta.
Também na Europa, fenómenos meteorológicos extremos multiplicam-se:
Em Agosto 2002, cheias históricas na Alemanha causaram danos avaliados em mais de 9 mil milhões de euros.
No Verão 2003 em França a canícula provocou 15 mil mortes por calor em apenas 9 dias, e em Portugal ninguém esquece os incêndios florestarias que fizeram 20 vitimas humanas, consumiram mais dos 400 mil hectares de floresta, e tiveram graves impactos ambientas, sociais e económicos.
Uma situação que tenderá a agravar-se no futuro, caso não sejam tomadas rapidamente medidas para travar o aquecimento global do clima na Terra.
A temperatura média do Planeta aumentou 0,6º C durante o Século XX, e as previsões da comunidade científica indicam que durante o Século XXI esta possa vir a aumentar de 1,4ºC a 5,9ºC.
Hoje já ninguém duvida, que o aumento da concentração na atmosfera dos Gases com “efeito de estufa”, nomeadamente o CO2 (Dióxido de Carbono), tem um papel preponderante nestas alterações climáticas e que as actividades humanas estão na sua origem.
Travar esta situação é pois um imperativo do futuro, é preciso agir rápido:
Pressionando os EUA, maiores poluidores do Mundo, para aderirem ao Protocolo de Quioto, cujo o objectivo visa implementar metas e medidas no sentido de reduzir as emissões para a atmosfera dos gases com efeito de estufa, entre eles o CO2.
Exigindo do Governo Português que cumpra com o Protocolo de Quioto implementando medidas no sentido de atingir os objectivos definidos para Portugal no Acordo, fomentando nomeadamente uma politica de transportes colectivos que se apresente como uma verdadeira alternativa ao uso do carro individual e venha assim contribuir para reduzir a emissão de CO2 para a atmosfera. Invertendo a situação actual, na qual Portugal continua, ao arrepio dos compromissos assumidos, a ver crescer as suas emissões de CO2 no sector dos transportes.
Mudando os nossos comportamentos, contribuindo para que cada um de nós na sua vida quotidiana seja menos poluidor, fazendo mais deslocações em bicicleta ou a pé nas pequenas distâncias e utilizando mais os transportes colectivos em vez do carro.