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01/04/2019
Apresentação da Juventude CDU - Eleições Europeias 2019
Caros amigos e companheiros,

 

Em primeiro lugar, saudar todos os que aqui estão presentes nesta Iniciativa de apresentação da juventude CDU.

 

É com grande orgulho e empenho que a Ecolojovem faz parte desta juventude que engloba ecologistas, comunistas e independentes. 

 

É nesta organização que encontramos a junção de forças por uma juventude que luta pelos seus direitos, por uma vida melhor e por um planeta justo e sustentável. 

 

E é por encontrarmos pontos comuns naquelas que consideramos ser as matérias fundamentais para a nossa vida, que nos juntamos e propomos candidatos jovens às eleições europeias do próximo dia 26 de Maio. Porque a CDU é a coligação que defende os direitos dos jovens conquistados há 45 anos no dia 25 de Abril.

 

As situações que atravessamos diariamente não estão desligadas de maneira nenhuma das políticas levadas a cabo pela União Europeia e que em muito condicionam a nossa vida, tanto a nível profissional como a nível pessoal.

 

Temos diversos exemplos que são afetados diretamente pelas políticas europeias sobretudo no que concerne às questões laborais, aos baixos salários e à precariedade, à dificuldade em encontrar habitação, a fraca resposta por parte dos transportes públicos ou de soluções ambientalmente justas. São problemas que se atravessam por diversos países que fazem parte da União Europeia e em muito se devem aos constrangimentos económicos que esta impõe. 

 

No que às políticas ambientais diz respeito, a União Europeia é incapaz de estabelecer uma estratégia de alteração do rumo levado, apoiando-se sobretudo em medidas ambientais que apenas gerem lucro para as grandes multinacionais, colocando em causa a saúde e a qualidade de vida das populações em nome do dinheiro, mercantilizando, assim, a Natureza, a Biodiversidade e os Ecossistemas.

 

Para nós, uma política alicerçada no capitalismo não é uma política que sirva os nossos interesses, os nossos direitos nem o Ambiente. 

 

A Ecolojovem, enquanto organização comprometida com a paz e a cooperação entre os povos, não pode deixar de frisar algumas questões que são relevantes.

 

A união europeia tem tido ao longo dos tempos diversas posições que não correspondem ao respeito pelos povos e pela sua soberania. 

 

A ingerência na vida de países, em nome da paz, com o simples objetivo de expropriar estes povos dos seus recursos naturais de modo a gerar dinheiro que seja entregue a grandes multinacionais não se encaixa na visão de paz que temos.

 

Portugal, pela sua Constituição nunca deveria integrar a NATO responsável por tantas e tantas atrocidades cometidas em nome da segurança da Europa e de outros estados que a compõem, em nome da paz e da proteção de povos, que sabemos hoje, mais do que nunca, serem falsas.

 

A fraca posição da União Europeia relativamente à ocupação da Palestina por parte de Israel é demonstrativo das opções políticas desta União Europeia que não pretende defender os direitos de todos, mas apenas daqueles que possam dar algo em troca.

 

O desrespeito pela vida humana, o desrespeito pelos seus pares e o desrespeito pela paz no mundo são motivos mais do que suficientes para que nos indignemos e reivindiquemos uma mudança.

 

A atitude da União Europeia em relação à crise de refugiados que temos atravessado demonstra esse desrespeito e xenofobia. Não acreditamos que a solução para os problemas seja transformar a Europa numa Europa Fortaleza, de fronteiras fechadas e exclusivas onde a garantia de proteção aos cidadãos seja vedada com base na sua origem, etnia ou crenças religiosas.

 

É verdade que o Parlamento Europeu não tem um papel legislativo, mas não votarmos nestas eleições por considerarmos que as mesmas não têm influência na nossa vida diária é um erro crasso. É acreditarmos que a nossa voz individual aliada à voz coletiva não tem impacto. 

 

A CDU já provou que tal não é verdade. Que o voto na CDU é um voto que faz barulho, é um voto reivindicativo de defesa dos ideais da igualdade, da liberdade, que é um voto em defesa dos valores de Abril. 

 

Prova-o a solução governativa encontrada nas últimas legislativas que permitiu a melhoria das condições de vida dos portugueses e o rompimento com políticas catastróficas de destruição da vida e do ambiente.

 

Conquistámos os novos passes sociais que entram em vigor no dia 1 de Abril, reconquistámos o direito ao desconto nos passes para jovens e estudantes até aos 23 anos. Travámos barragens e eucaliptal. Garantimos a gestão pública da água e do saneamento.

 

Mas infelizmente, não foi possível ir mais longe. E porquê? Porque o Partido Socialista mantém-se fiel às amarras da União Europeia e mantém uma postura de vassalagem em relação à moeda única, às metas financeiras, aos défices e a todos esses palavrões que para muitos nada significam e que para a generalidade significa falta de investimento em setores tão importantes como a saúde e a educação.

 

Votar na CDU nunca desilude. É o voto que garante que as reivindicações dos jovens são ouvidas e levadas aos locais certos. É o voto que defende a educação de qualidade e democrática. É o voto que defende o direito à habitação. É o voto que defende o direito ao ambiente. É o voto que garante a defesa de 1% do Orçamento do Estado para a Cultura, que defende a prática desportiva e o acesso ao desporto. É o voto que garante a defesa dos direitos e conquistas no trabalho.

 

Por isso, dia 26 de Maio devemos todos votar CDU. Só assim garantimos que levamos a luta até ao voto e que no dia 27 de Maio o povo português terá uma representação reforçada dos seus interesses no Parlamento Europeu. 

 

Viva a juventude!

 

Viva a juventude CDU!

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