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06/02/2017 |
Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina |
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A 6 de Fevereiro marca-se o dia internacional da tolerância zero à mutilação genital feminina.
Segundo a APAV, a mutilação genital feminina consiste na remoção parcial ou total da genitália externa feminina.
Por todo o mundo, a mutilação genital feminina é ainda uma prática cultural realizada em milhares de crianças e jovens colocando em perigo as suas vidas, bem como ignorando os seus direitos. A prática deve-se sobretudo por vontade da família e/ou do grupo social onde se inserem.
As razões pelas quais a pratica ainda se realiza deve-se sobretudo a questões sociais, estéticas, religiosas, sexuais, acreditando-se muitas vezes que esta prática oferece pureza à mulher, bem como garante que esta se mantém virgem até ao casamento.
Em regra esta prática, por ser actualmente proibida na maioria dos países é feita em fracas condições de higiene, não recorrendo a material esterilizado bem como, muitas vezes, é feita por pessoas sem formação médica ou em qualquer área de saúde acarretando problemas que vão desde infecções até à morte daquelas que são submetidas a este processo.
Em Portugal a mutilação genital feminina é proibida e punida por lei.
A Ecolojovem pretende assinalar este dia por considerar que é ainda uma prática comum em muitos países de África e da Ásia que põe em causa direitos fundamentais da mulher, incluindo o direito à sexualidade e à sua liberdade de escolha.
Assim, é também possível notar a importância que a educação, com especial ênfase na educação sexual, no desenvolvimento humano e no desenvolvimento ou ruptura de determinadas práticas culturais que colocam em risco direitos humanos.