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27/09/2015
Intervenção de Anabela Mota no almoço comício da CDU em Alpiarça
Boa tarde Amigos e Companheiros,
Gostaria em nome de “Os Verdes” saudar todos os presentes, mais particularmente os nossos amigos de coligação, o Partido Comunista Português e a Intervenção Democrática, saudar ainda todos os ativistas aqui presentes, que nesta campanha têm participado ativamente nas diversas iniciativas, contribuindo assim, com o seu empenho e devoção para a valorização do projeto político que é a CDU.

Caros Amigos e Companheiros,
Temos que derrotar estas políticas de direita e austeridade que têm ao longo destes 4 anos consumido a nossa qualidade de vida e o nosso bem-estar.
Recordamos o que foi esta governação da maioria PSD/CDS-PP, que favoreceu o empobrecimento dos portugueses, o retrocesso económico e social, pondo em causa o futuro do nosso país.
Este momento é crucial e temos de acabar com esta alternância de governo PSD/PS e iniciar uma verdadeira alternativa reforçando a CDU que tem soluções concretas para a governação do país.
Temos de acabar com estas mentiras e denunciar estas políticas neoliberais. Os mais pobres não podem continuar a sofrer, para que os mais ricos continuem a aumentar as suas fortunas e por isso, no dia 4 de outubro, o voto deverá ser na CDU.
Relativamente ao trabalho desenvolvido pelo Partido Ecologista Os Verdes, queremos recordar que ao longo destes 4 anos defendemos políticas ambientais, que consideramos fundamentais, pois estas devem estar ao serviço das pessoas e da estabilidade dos ecossistemas, para tal será necessário um investimento que promova a qualidade de vida das populações e a preservação dos recursos existentes. Assim, a política de preservação do ambiente tem de ser articulada com as políticas económicas e sociais, promovendo a qualidade de vida da população, respeitando os direitos laborais e recursos ambientais.
Para o atual governo a Conservação da Natureza não foi uma prioridade, pelo contrário, foram tomadas decisões políticas erradas que têm prejudicado o ambiente e a biodiversidade.
Temos vários exemplos, nomeadamente no que diz respeito aos efeitos nefastos da monocultura do eucalipto, pois o Governo liberalizou o plantio desta espécie de crescimento rápido, favorecendo a “gula das celuloses”, com a expansão do eucalipto em várias regiões pelo país fora, independentemente das consequências a médio e a longo prazo, provocando problemas ambientais gravíssimos como a perda de qualidade dos solos e agravando os incêndios.
Aliás, os erros cometidos ao nível do ordenamento do território têm sido uma constante, vejamos o impacto das grandes barragens no percurso dos sedimentos ou as intervenções desconexas.
Defendemos ainda uma agricultura biológica, protegendo a biodiversidade e proibindo o cultivo de OGM’s (Organismos Geneticamente Modificados), porque por um lado não sabemos quais os impactos ambientais deste cultivo e por outro, o controlo das sementes por parte de grandes empresas que atuam a nível mundial, é um perigo para a sobrevivência humana.
Continuaremos a lutar com determinação na defesa dos serviços públicos de qualidade e de proximidade, defendendo o Serviço Nacional de Saúde, bem como uma Educação universal e gratuita, que garanta a inclusão de todos e que assegure os recursos necessários aos alunos Necessidades Educativas Especiais.
Temos de continuar a lutar contra a privatização do setor da água, bem essencial à vida no planeta, assim como outras empresas consideradas estratégicas para a nossa soberania. Não podemos ficar passivos perante a venda do nosso país a retalho.

Caros Amigos e Companheiros,
Não podemos ficar indiferentes ao que está a acontecer com os refugiados e com o que alguns países estão a fazer em termos de direitos humanos. A Europa não pode ficar parada perante a morte anunciadas destas pessoas que com a chegada do inverno não vão conseguir sobreviver se não tiverem ajuda dos países europeus.

Para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses é iminente erguer uma alternativa no país, que promova o seu desenvolvimento, que ponha fim às políticas de austeridade e que devolva a dignidade e soberania a Portugal.

A CDU acredita que é possível inverter esta situação, pois temos respostas e soluções para estes problemas.
As eleições legislativas são uma oportunidade única para promover a mudança de que o país precisa!
Os Verdes e a CDU fazem parte dessa mudança!
Continuaremos a apresentar respostas e soluções ecologistas para o país, para a Europa e para o mundo, num compromisso com a Natureza, base de todas as formas de vida e das atividades humanas.

O reforço da CDU nas próximas legislativas será o caminho para uma política de esquerda, ecologista e que defenda os princípios de Abril para uma sociedade mais justa.
Porque todos JUNTOS CONSEGUIMOS, vamos nestas eleições derrotar as políticas de direita e iniciar uma nova caminhada à esquerda!

Viva a CDU!
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