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19/08/2009 |
Acto Público de Apresentação dos Candidatos da CDU às Eleições Legislativas - Intervenção de Manuela Cunha |
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Agora que já são conhecidos os nomes e os rostos dos candidatos da CDU às Eleições Legislativas, os eleitores poderão confirmar que estamos perante listas compostas por homens, mulheres e jovens que se têm destacado pela sua competência e empenho na defesa do bem estar dos outros e na melhoria das suas terras.
Homens, mulheres e jovens dispostos e decididos a lutar por melhores condições de vida para as populações e a defender com firmeza o desenvolvimento harmonioso do país e do distrito pelo qual se candidatam.
Em 18 dos 22 círculos eleitorais, as listas da CDU incluem rostos de “Os Verdes”, dos quais 53,3% são mulheres e 46,7% são homens. “Os Verdes” encabeçam um dos círculos eleitorais, Bragança, e ocupam lugares de relevo noutros.
O reforço e o destaque desta presença ecologista a par com a presença de numerosos independentes, é a expressão clara da pluralidade e convergência que a CDU representa na esquerda portuguesa. Um espaço, que no respeito pela diversidade das suas diversas componentes, se constrói em torno da vontade de encontrar soluções e respostas para os graves problemas com os quais as nossas populações e o país se confrontam.
Soluções e propostas que surgem de uma relação directa com as populações, tanto no período de campanha eleitoral, no qual os candidatos da CDU se destacam pela sua relação de proximidade com os eleitores e com as forças vivas da sociedade, como posteriormente durante a execução do mandato dos deputados.
É dessa relação de proximidade (visitas aos distritos, reuniões com entidades e associações, contacto com as populações, etc), que surge todo o trabalho desenvolvido pelos deputados de “Os Verdes” e pelo nosso Grupo Parlamentar.
Com dois deputados, o Grupo Parlamentar de “Os verdes” apresentou, durante o mandato, 48 Projectos de Lei, 37 Projectos de Resolução e realizou 5 Interpelações ao Governo, 3 Debates de Urgência, 1 Apreciação Parlamentar, 3 Jornadas Parlamentares, 4 Audições Públicas e 531 Requerimentos e Perguntas e ainda perto de 900 propostas de alteração ao Orçamento de Estado.
Os deputados de “Os Verdes” foram dos que mais trabalharam.
Combatemos o Plano Nacional de Barragens e apresentámos propostas sustentáveis para os problemas energéticos e minimização das alterações climáticas;
Combatemos o encerramento das linhas férreas, nomeadamente as vias estreitas do Corgo, Tâmega e Tua e apresentámos propostas para garantir o direito à mobilidade e os transportes públicos, em particular o transporte ferroviário;
Combatemos a Co-Incineração e promovemos o debate e defendemos soluções rápidas para a eliminação de resíduos industriais, nos CIRVER’s;
Combatemos a privatização da água e dos recursos hídricos e apresentámos propostas para travar a degradação do Litoral;
Combatemos a delapidação dos recursos naturais, exigindo um bom ordenamento do território, apresentando propostas para a preservação da biodiversidade, do património florestal e paisagístico, por isso rejeitámos os PIN’s ou, por exemplo, a construção da Prisão de Lisboa e Vale do Tejo no montado de Sobro, em Almeirim;
Combatemos a privatização do património cultural, e apresentámos propostas de defesa e classificação do património existente, dos quais destacamos a classificação da linha ferroviária do Tua.
Combatemos os OGM’s e apresentámos ainda propostas de defesa da agricultura portuguesa, da escola pública, e da melhoria da educação, do serviço nacional de saúde e de uma melhor prestação de saúde, das quais destacamos a integração da vacina do cancro do colo do útero no plano nacional de vacinação. Projecto chumbado pelo partido do governo que logo depois o copiou para apresentar como seu.
Defendemos os direitos dos cidadãos e dos trabalhadores deste país. Tudo isso sempre em diálogo com as pessoas.
Por isso, os nossos candidatos irão para a campanha de cabeça erguida, alicerçados em todo este trabalho desenvolvido. E porque é urgente encontrar novos trilhos, para o país, que ponham fim à situação actual de desemprego e injustiças sociais, pobreza, exclusões diversas, delapidação dos recursos e da nossa inteligência, apelamos os eleitores a confiar na CDU.
A resolução dos problemas graves com que este país se confronta, sejam eles económicos, sociais, ambientais ou culturais, passa, sem dúvida, pelo reforço da CDU.
E agora vamos à Campanha.
Viva a CDU