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18/06/2009 |
Apresentação Pública dos Primeiros Candidatos à Assembleia da República pelo Distrito de Setúbal - Guião da Intervenção de Heloísa Apolónia |
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Saudar presentes na iniciativa /saudar todas as componentes que integram esta convergência de esquerda que é a CDU
Neste acto de apresentação dos primeiros candidatos da lista da CDU às próximas legislativas, pelo círculo eleitoral de Setúbal, fazer 3 alertas:
1º alerta: vão tentar convencer-vos que estamos a eleger um primeiro ministro e um governo, mas vamos é eleger 230 deputados à AR. Procurarão, com essa ideia, bipolarizar o voto. É importante que as pessoas tenham consciência de que a representação que cada força tiver no parlamento é determinante para o seu peso político, influência nas decisões políticas e para convergências de medidas políticas a tomar. É preciso, quando os eleitores fizerem opções, que olhem para a coerência, seriedade e para o sentido do trabalho realizado... se estes forem critérios a ter em conta o voto é certamente na CDU. A CDU sustenta o apelo ao voto no trabalho realizado e na alternativa política que constitui. Mais CDU é mais certeza nas propostas justas.
2º alerta: Na sequência das eleições europeias o 1º Ministro procurará mudar o seu estilo, pondo uma capa de simpatia e humildade, para iludir as pessoas. Mas não faz a leitura correcta dos sinais dos resultados eleitorais, por isso não muda de política. Assim como não fez a leitura correcta de uma manifestação de 200.000 trabalhadores, de outra de 120.000 profs e outra de 100.000, da luta dos enfermeiros, das forças de segurança, etc. Este Governo contribui para o desemprego, quando diminuiu o investimento público, quando reformou a Administração Pública, quando emprezarializou o Arsenal do Alfeite, quando decidiu que os trabalhadores da Gestnave não integrariam a Lisnave, entre tantos exemplos que se poderiam dar. Ainda no outro dia José Sócrates foi anunciar 4 prioridades para o país e lá estava a banca em 1º lugar e as PME e as famílias em último lugar. Este Governo fez do ambiente um negócio (EDP taxa de recursos hídricos, lei da água, co-incineração, transgénicos, etc), foi também o Governo que desrespeitou integralmente um dos mais importantes institutos da política ambiental – EIA – vide co-incineração na Arrábida, queria dispensar EIA e a forma como não recolocou a discussão pública o Plano Ordenamento Arrábida, quando lhe transformou completamente o texto). O PS demonstrou já que entende que as componentes social e ambiental são antagónicas à sua concepção de desenvolvimento.
3º alerta: PS vai pedir maioria absoluta, mas Portugal já percebeu que a estabilidade do país não se alcança com maiorias absolutas (esta maioria PS e a anterior PSD/PP), mas sim com políticas que promovam o desenvolvimento e o bem estar dos cidadãos. O voto será útil naqueles que defendem isso justamente e não nos mesmos que têm provado que rumarão sempre na mesma rota.
Maior peso da CDU = mais certeza de políticas certas e leais. Nas próximas eleições ou é mais do mesmo ou é CDU. Estamos a crescer, temos condições de ter mais peso. O país merece mais CDU. Com grande ânimo e grande alegria, seremos todos protagonistas desta nova batalha que se avizinha. Viva a CDU.