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Intervenções de Campanha
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27/09/2019
Intervenção de Fernando Sá no Comício da CDU no Porto
Companheiros e companheiras, amigos e amigas, portuenses:

Dia 6 de Outubro é condição essencial que nenhum voto falte para eleger deputados da CDU.

O Partido Ecologista Os Verdes apresenta-se mais uma vez na CDU com propostas concretas, garantias de sustentabilidade para o país e para o Distrito do Porto, pois é através da participação e conjugação de esforços que seremos capazes de contribuir para a resolução dos problemas que enfrentamos no distrito.

Nas eleições legislativas serão eleitos 230 deputados que para além de representarem o distrito, serão deputados do país.

Porque é possível exigirmos uma vida melhor.
Apoiando a CDU estamos a definir o futuro através da ação, da palavra, da experiência e da partilha.

O programa da CDU faz-se dia-a-dia, e não apenas em época eleitoral, pelo contacto real, interessado, o contacto que esclarece, que representa as populações e não as desilude.

Sabemos claramente o futuro que queremos para todas as gerações, e somos todos chamados à Ação.

O exercício de voto não pode ser desperdiçado para reclamar dos decisores políticos a assunção de decisões que nos sirvam, nos defendam e nos representem.
Somos todos chamados à ação pelo Clima, pelos direitos ao Trabalho, à Educação, à Saúde, à Habitação.

Sabemos que caminho é necessário fazer, o da verdade e da honestidade, sem desvios nem recuos.

Avançar é mesmo preciso!

O Partido Ecologista Os Verdes e o PCP reforçados na Assembleia da República são a garantia da existência de uma voz que não cede aos interesses do capitalismo que orienta outros ditando-lhes o caminho a seguir. O nosso caminho não é por ali, é por aqui: é pelos direitos dos trabalhadores, e não pelas grandes empresas, é pelo futuro das gerações, é pelo direito à família, à cultura, ao associativismo ao desporto, ao lazer!

Caros amigos, hoje, como há muito, afirmamos neste dia de ação pelo clima, que o capitalismo definitivamente Não é Verde.

É impossível manter níveis aceitáveis de equilíbrio na natureza quando estamos sujeitos a este modelo socio-económico.

É certo que podemos e devemos mudar o comportamento individual, reduzir a pegada ecológica por opções do quotidiano, como preferir o transporte público ao individual, reduzir o consumo de plástico descartável, racionalizar o uso de água, podemos fazer tudo isto mas….

Não sem exigirmos responsabilidades ambientais e sociais aos que mais poluem.

Um desses exemplos é o mercado do carbono que permite que os mais ricos e poluentes possam comprar as quotas de carbono do
s mais pobres e menos poluentes, não deixando assim de poluir, porque têm a possibilidade de pagar para poluir, o que para nós não serve como combate às alterações climáticas.

Por isso, os Verdes são ecologistas, porque o panorama social e a subsistência económica está sempre no nosso campo de visão.

Uma das soluções que defendemos na CDU de combate às alterações
climáticas é a aposta em mais e melhores transportes públicos, sobretudo a ferrovia, que permite transportar mais pessoas e mercadorias de forma rápida, confortável e financeiramente mais económica, aproximando litoral e interior.

Nos últimos quatro anos foi possível repor direitos, pela mão das forças
que compõem a CDU, e só não fomos mais longe porque o PS se mantém de mão dada à União Europeia e aos grandes interesses económicos, bem como à direita, como se viu aliás com o pacote laboral.

Que se desenganem aqueles que acreditam que um PS sozinho irá manter o rumo que se conseguiu na última legislatura.

Por isso, alertamos para o perigo das maiorias absolutas, mas não o
dizemos de qualquer maneira. Não consideramos que o voto deva ir para qualquer outra força que não seja a CDU.

• Embora esta solução parlamentar tenha melhorado em parte as condições de vida dos portugueses, os jovens em particular continuam a ser uma camada da população afetada grandemente por políticas de desrespeito laboral. Para os jovens, o desemprego é uma realidade assustadora, e quando existe emprego, este é muitas vezes precário, com maus horários, baixos salários, contratos semelhantes aos realizados em praças de jorna e por isso, não só os jovens trabalhadores mas todos os trabalhadores, devem ter um papel mais ativo e interventivo na reivindicação dos seus direitos e liberdades.

• Foi publicada este mês em Diário da República a nova Lei Laboral, estas alterações legislativas, que entram em vigor a 1 de outubro vão prejudicar sobretudo os jovens à procura do primeiro emprego e os desempregados de longa duração, falamos do polémico alargamento do período experimental (de 3 para 6 meses) mas também a nova taxa de rotatividade e a limitação da contratação a termo, ou sejam o recurso aos contratos de muito curta duração e a caducidade da contratação colectiva.

• E Sabem o que isso representa? Precariedade, baixos salários, desvalorização profissional e académica e, mais do que isso, muito mais do que isso sonhos e planos para o futuro...mais uma vez adiados, suspensos pela incerteza e a instabilidade profissionais.

E ainda no campo dos direitos do trabalho, deixem que vos fale dos trabalhadores por turnos e do trabalho noturno que representa cerca de 10% da força de trabalho do nosso país.

Condições de trabalho com implicações sobre a vida pessoal e familiar e de grande desgaste para a saúde física e psíquica.
Neste sentido, a CDU defende um estatuto de que equipare os trabalhadores por turnos e em trabalho noturno às profissões de desgaste rápido”.

Citamos algumas das medidas que defendem melhorias para estes trabalhadores:
• limitar o trabalho noturno e por turnos garantindo condições de segurança, proteção na saúde, na maternidade e paternidade e serviços compatíveis;
• fixar o horário noturno entre as 20h e as 7h;
• proibir a desregulação dos horários de trabalho;
• garantir o acompanhamento médico de 6 em 6 meses;
• estabelecer o direito a sair do regime de turnos após 20 anos ou aos 55 anos de idade, passando para o horário diurno;
• defender a antecipação da idade da reforma

Amigos e amigas, companheiros e companheiras:

Se há alguma lição a retirar destes 4 anos de legislatura é que é através da reposição dos direitos e na garantia de medidas de sustentabilidade que se investe no bem-estar das pessoas e se promove o desenvolvimento.
Aliás, como bem disse Jerónimo de Sousa mais direitos e rendimentos é bom para a economia.
Pois bem:
“A melhor forma de garantirmos os nossos direitos, é exercê-los.”

É preciso querer mais e querer diferente e para isso não podemos ficar em casa dia 6 de Outubro:

Votar na CDU, é votar em quem nunca desilude na rua como na assembleia da república, com os Verdes e com o PCP uma só atitude, uma só palavra, uma só cara!

Viva a Juventude!
Vivam os homens e mulheres Trabalhadores do Distrito do Porto
Viva o PEV e o PCP, viva a CDU!
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