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Intervenções na Ar (Escritas)
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25/07/2014
Votos de condenação pelos crimes cometidos por Israel contra o povo palestiniano e contra a violência na Faixa de Gaza
Intervenção do Deputado José Luís Ferreira
Votos de condenação pelos crimes cometidos por Israel contra o povo palestiniano e contra a violência na Faixa de Gaza
- Assembleia da República, 25 de Julho de 2014 -


Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Os Verdes associam-se tanto ao voto de condenação dos crimes cometidos por Israel contra o povo palestiniano, apresentado pelo Partido Comunista Português, como ao voto de condenação pela violência na faixa de Gaza, apresentado por Deputados do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda.
Associamo-nos a estes votos de condenação porque consideramos que é altura de o mundo olhar para esta parte do globo. Uma parte do globo que, ao longo dos anos e em claro e grosseiro confronto com as regras mais elementares do direito internacional, tem sido marcado por um alargamento dos territórios de Israel e pelo emagrecimento dos territórios do povo da Palestina e que ciclicamente conhece uma violência assustadora sobre o povo da Palestina, como está acontecer, neste momento, com a ofensiva militar de Israel contra a faixa de Gaza.
É uma ofensiva em que as Nações Unidas já confirmaram a morte de centenas e centenas de pessoas e milhares e milhares de feridos. Desde o dia 8 de julho, as Nações Unidas já confirmaram a morte de centenas de crianças e de mais de 1000 crianças palestinianas feridas.
Estamos, portanto, perante verdadeiros crimes contra a humanidade, que só se continuam a verificar porque a generalidade dos governos continua remetida a um silêncio cúmplice e indiferente ao sofrimento do povo palestiniano, como é o caso do Governo português, para variar.
Da parte do Partido Ecologista «Os Verdes», consideramos que esta Assembleia não pode ficar indiferente ao que se está a passar. Por isso, a nosso ver, deverá não só condenar a agressão militar de Israel contra o povo palestiniano e exigir o seu fim imediato e incondicional como ainda deverá reclamar do Governo português uma posição no mesmo sentido, ou seja, uma posição clara e objetiva de condenação desta ofensiva de Israel contra o povo da Palestina, bem como a exigência da sua imediata cessação. Isto é o mínimo que se pode exigir, isto é o mínimo que um Governo, com a nossa Constituição, pode fazer.
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