Fez agora um ano que o Governo interrompeu a circulação no Ramal da Lousã e procedeu ao inicio do desmantelamento desta linha ferroviária para implementar o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), mais conhecido por Metro Mondego.
A oposição das populações e dos utentes a esta decisão do Governo, não deixou margem para duvidas e foi claramente expressa nas acções de protesto então promovidas pelo Movimento de Defesa do Ramal da Lousã, como também e ainda através da entrega de uma petição, com 4156 assinaturas, em 2008 na Assembleia da República.
Este Ramal prestou, durante mais de um século, um serviço inegável, sobretudo às populações dos Concelhos de Miranda do Corvo, da Lousã e de algumas freguesias de Coimbra, para se deslocarem para o trabalho e acederem a um conjunto de serviços públicos fundamentais, como a saúde e a educação, para além de garantir a ligação à Cidade de Coimbra e à Rede Ferroviária Nacional, em pouco menos de uma hora. O Ramal da Lousã registava, quando do seu encerramento, mais de um milhão de utentes por ano.
Por tudo isto o Partido Ecologista “Os Verdes”, apresentou, na mesa da Assembleia da República um Projecto de Resolução, que recomenda ao Governo a reposição urgente da mobilidade ferroviária no Ramal da Lousã.
Este projecto será discutido amanhã, dia 19, no Plenário da Assembleia da República.
Ver tambêm:
Projecto de Resolução Nº. 366/XI Projecto de Resolução- RECOMENDA AO GOVERNO A REPOSIÇÃO URGENTE DA MOBILIDADE FERROVIÁRIA NO RAMAL DA LOUSÃ
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