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Comunicados 2007
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23/01/2007
“OS VERDES” ALERTAM PARA AS TENTATIVAS DESESPERADAS DE PROMOÇÃO DE OGM POR PARTE DAS INDÚSTRIAS DE BIOTECNOLOGIA
Apesar da indústria dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM) não ter conseguido até hoje, e após mais de uma década de tentativas, disseminar os OGM’s na Europa, o relatório hoje apresentado pelo ISAAA (Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia, organismo financiado pelas indústrias da biotecnologia) tenta transmitir a ideia contrária e apresentar uma abrangência de disseminação dos OGM através de uma transposição para a realidade mundial de dados confinados a apenas 4 países (EUA, Canada, Brasil e Argentina).

“Os Verdes” consideram que o relatório elaborado pelo ISAAA foge à verdade por deturpação e omissão. O relatório joga com os números, omite os escândalos que têm vindo a suceder com a utilização dos transgénicos e silencia toda a oposição e resistência que existe por parte da opinião pública e de muitos países e regiões que têm vindo interditar a disseminação de OGM’s nos seus territórios.

“Os Verdes” alertam ainda para o facto de ser também votado amanhã, na Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, um relatório sobre biotecnologia e transgénicos que visa unicamente dar um impulso ao cultivo de produtos geneticamente modificados na União Europeia (UE). Para “Os Verdes”, esta é uma tentativa desesperada de imposição, através de decreto, da tecnologia dos OGM aos agricultores, aos consumidores e aos cidadãos da UE em geral.

Por último, “Os verdes” apelam ao bom senso do Governo português para que altere a Portaria 904/2006 que regula a constituição das Zonas Livres de OGM’s. “Os Verdes” relembram que a portaria referida exige uma maioria qualificada de 2/3 dos membros das assembleias municipais para a constituição de uma Zona Livre de OGM e possibilita que a vontade um só agricultor inviabilize a constituição de uma Zona Livre, prevalecendo a vontade de um sobre a vontade da maioria e sobre a deliberação da Assembleia Municipal.


 

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