O Deputado ecologista relembrou o Primeiro Ministro que em Novembro passado as propostas de investimentos de fundo nas linhas convencionais, nomeadamente nas vias estreitas de Corgo, Tua e Tâmega e na reabertura deste troço na Linha do Douro, apresentadas pelos “Os Verdes” no quadro do Orçamento de Estado para 2007, foram na altura chumbadas pela maioria absoluta PS.

No entanto e face a declarações proferidas recentemente pela Ministra da Cultura que equacionavam a reabertura do troço Pocinho-Barca D’Alva, coloca-se, para “Os Verdes”, a questão de clarificar se o Governo assume de facto esta posição e se confirma a garantia da existência de verbas, no quadro do QREN, tal como o declarou o responsável máximo da Missão do Douro Eng.º Ricardo Magalhães, visto estas verbas não estarem explícitas em nenhum documento estratégico do Governo.

Face à ausência de reacção à questão concreta colocada pelo Deputado de “Os Verdes”, o PEV considera que todos quanto continuam a defender a reabertura deste troço da Linha do Douro, porque estão convencidos dos benefícios que daí adviriam para o desenvolvimento desta região e para a viabilização das vias estreitas, devem continuam a lutar por esta causa para que ela não seja mais uma promessa que fica na gaveta.

Na sua intervenção, o Deputado Francisco Madeira Lopes relembrou ainda que o investimento necessário à reabertura da Linha do Douro é diminuto e equivale ao preço de cerca de 2km da auto-estrada Amarante-Braga.