“Os Verdes” recordam que o local em causa se situa junto às linhas de água da Serra da Agrela e numa zona florestal composta, entre outras árvores, por sobreiros, espécie de elevado valor ambiental, cultural e económico o que justifica o especial regime de protecção que a lei lhe consagrava.

Para “Os Verdes”, é inacreditável a forma como os instrumentos de ordenamento do território (PDM e REN) são desprezados e como tão rapidamente os bens ambientais e o património natural são esmagados em nome das opções privadas e do primado pelo lucro. Como por um passe de mágica, transforma-se uma área de REN em área industrial, quando já existiam na região solos com essa aptidão!

Demonstra-se mais uma vez que, para o Governo, as regras não são para cumprir. Alteram-se quando outros valores mais altos – o lucro – se levantam, ficando sempre o ambiente a perder quando se confronta com interesses económicos.

“Os Verdes” lamentam que o Ministério do Ambiente se tenha recusado a responder à maior parte das perguntas que formularam no requerimento de 25 de Outubro do ano passado.