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17/07/2011 |
A Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério de Estado e das Finanças, sobre a privatização da Águas de Portugal. |
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A Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Economia e do Emprego, sobre o possível encerramento do posto dos correios de Lanheses, Distrito de Viana do Castelo.
PERGUNTA:
Os CTT manifestaram a intenção de encerramento do posto de correios de Lanheses, no distrito de Viana do Castelo, o qual serve cerca de 14.000 pessoas e mais de 15 freguesias, deixando, assim, a população sem proximidade deste relevante serviço público.
Segundo foi tornado público, os CTT ousaram propor que o serviço passasse a ser prestado nas instalações da Junta de Freguesia, passando todos os encargos inerentes ao funcionamento dos correios a ser prestados pela autarquia!
Esta onda de encerramento de postos de correio pelo país é altamente criticável, pela negação
de um serviço público de proximidade do qual as populações precisam, tendo, ainda, como repercussão o despedimento de funcionários, e sustentando-se apenas numa estratégia de diminuição de custos tendentes a garantir maior lucro para a privatização dos CTT anunciada pelo Governo. O que nos perguntamos é se, na perspectiva de quem governa o país, este tipo
de empresas, que prestam este tipo de serviços, funcionam para servir as populações ou para
servir o aumento dos dividendos para os accionistas?
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª A Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a presente Pergunta, de modo a que o Ministério da Economia e do Emprego me possa prestar os
seguintes esclarecimentos:
1 – Que argumentos apresentam os CTT para o encerramento deste posto de Lanheses?
2 – Em virtude dos CTT prestarem um serviço público de proximidade e essencial a estas populações vai o Governo permitir mais este encerramento?