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Comunicados 2007
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31/10/2007
A VERDADE DOS NÚMEROS DO PIDDAC COIMBRA
O PIDDAC para o distrito de Coimbra desce desde 2005. Em três anos de Governo PS, em três Orçamentos de Estado, o PIDDAC para o distrito desceu 45%, (-27% em 2006, -12% em 2007, menos -6% em 2008). Esta é a verdade dos números.

Trata-se de qualquer coisa como 91 milhões de euros de perda de investimento contínuo na região, inversamente proporcional aos aumentos da carga fiscal e das receitas fiscais ao longo destes anos e aos quais se soma uma degradação e encerramento dos serviços públicos da região com vista a uma poupança de recursos financeiros.

Acresce ainda, que quase um terço do PIDDAC do Distrito, 43 milhões de euros, esgotam-se no projecto de investimento da Pescanova em Mira, qualquer coisa, como quase cinco vezes mais do que está inscrito para 16 concelhos do distrito, não contabilizando o concelho de Coimbra.

Por outro lado, esperava-se, embora com um ano de atraso, que em 2008, finalmente se começasse a sentir a chegada do dinheiro do novo Quadro Comunitário de Apoio, através da aprovação de projectos de investimento quer do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional, quer do ProDeR - Programa de Desenvolvimento Rural.

Trata-se de um deserto de novos investimentos há muito reclamados e prometidos, desde os mais pequenos aos de maior vulto:
Escada de peixe na ponte do açude; Ciclovia do Mondego; Remodelação da Estação de Coimbra B; Várias acessibilidades regionais e interregionais há muito inscritas no Plano Rodoviário Nacional; Nova Sede da Polícia Judiciária; Futura Estação de Tratamento Mecânico/Biológico de Resíduos Sólidos Urbanos; Requalificação das infraestruturas do estádio Universitário de Coimbra, etc, etc, etc.

Por outro lado, projectos que já possuíram verbas inscritas no PIDDAC (ridículas é certo) deixam de o ter, como seja, o Conservatório de Música de Coimbra.

Confirma-se também o arrastamento de grandes projectos, com inscrição de verbas que inviabilizam o seu arranque, como seja, o Metro Mondego e o Campus de Justiça de Coimbra, bem como de inúmeras extensões de saúde.

A excepção fica-se mesmo pelo novo Estabelecimento Prisional de Coimbra que apesar de ter uma verba muito longe daquilo que será necessário para a sua efectiva concretização, sobe de 80 mil euros para 7 milhões de euros e o Hospital Pediátrico que duplica a verba inscrita, ao mesmo tempo que transfere a sua conclusão de 2010 para 2011, o que nos leva desde já a questionar, quanto é que o erário público terá de pagar pelas mais que prováveis indemnizações, devidas pelos sucessivos atrasos de iniciativa do Ministério da Saúde, aos empreiteiros da obra.

“Os Verdes” entendem ser escandaloso a forma como inúmeros projectos estruturantes para o concelho e distrito de Coimbra se arrastam há anos nos sucessivos Orçamentos de Estado, desde a área da saúde, da cultura, passando pela área da justiça à área dos transportes públicos, entre outras, e se consegue de um ano para o outro, 43 milhões de euros para um projecto da Pescanova a executar e a concluir no próprio ano.

Apesar do Partido Socialista já nos ter habituado com o seu chumbo a todas e quaisquer propostas que se façam em sede de discussão orçamental, “Os Verdes”, à semelhança de orçamentos anteriores, voltarão, na Assembleia da República, a apresentar algumas propostas de investimentos a incluir em PIDDAC para o distrito de Coimbra.

Gabinete de Imprensa
31 de Outubro de 2007


 

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