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Comunicados 2008
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22/10/2008
ACIDENTE NO TUA - ASSIM QUE FOR ENTREGUE INQUÉRITO “OS VERDES” QUEREM MÁRIO LINO NA ASSEMBEIA DA REPÚBLICA PARA PRESTAR ESCLARIMENTOS
Para que a culpa não morra solteira, o Partido Ecologista “Os Verdes” vai exigir a presença do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações na Assembleia da República (AR) para prestar esclarecimentos sobre as conclusões do relatório final ao mais recente acidente ocorrido na Linha do Tua, relatório que será hoje entregue a Mário Lino pela Comissão Técnica de Inquérito (CTI).

O PEV não permitirá que o PS arranje novos pretextos para adiar estas explicações. Relembramos que no passado mês de Setembro, quando confrontados na AR, na conferência de líderes, com a proposta de “Os Verdes” para que o Ministro fosse à Comissão Permanente prestar esclarecimentos sobre esta matéria, ela foi rejeitada pelo PS com o pretexto de ser necessário esperar pelas conclusões do relatório final, visto considerarem que este era determinante para apurar as causas do acidente.

Notícias vindas a público nos últimos dias dão conta das dificuldades da CTI para apurar as reais causas do acidente devido a contradições entre os pareceres dados pelas diversas entidades com responsabilidade na Comissão.

No entanto, e para além de outras possibilidades, no que diz respeito às causas do acidente, continuarem em aberto (tal como aliás transparece de outras notícias que citam fontes judiciais), “Os Verdes” consideram que deste inquérito ressalta o abandono a que a Linha tem sido votada e as necessidades de investir na sua manutenção e melhoria.

Uma situação que não surpreende “Os Verdes” e que decorre da vontade de encerramento da Linha do Tua assumida publicamente pelo ministro Mário Lino desde Abril de 2006, e com a vontade do mesmo e do seu governo de construir uma barragem na foz do Tua que, caso venha a concretizar-se, irá submergir grande parte da linha e inviabilizar o funcionamento da restante parte que não será submersa.

Por outro lado, “Os Verdes” também não estranham as dificuldades encontradas pela Universidade do Porto e pelas entidades judiciais para elaborarem os seus inquéritos, visto a forma pouco cuidadosa como a linha, a zona envolvente e o material circulante foram protegidos após o acidente.

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