|
24/02/2006 |
Apelo - Iraque – três anos de ocupação, três anos de resistência |
|
APELO
Completam-se a 20 de Março três anos sobre a invasão do Iraque. Completam-se também três anos de resistência do povo iraquiano à ocupação – um direito que a Carta das Nações Unidas e a Constituição Portuguesa consagram.
A onda de protesto que se levantou nas vésperas do ataque militar não foi suficiente para impedir a agressão, mas revelou o repúdio de milhões de pessoas de todo o mundo pela ilegalidade e pela barbárie que se adivinhava. Dezenas de milhares de portugueses opuseram-se também na mesma altura ao envolvimento de Portugal na agressão, rejeitando o alinhamento com os EUA.
O Iraque continua ocupado, persiste a destruição e o saque dos seus recursos, as violações cometidas pelos agressores seguem impunes, o direito internacional continua por aplicar. As “eleições” realizadas em clima de guerra e organizadas pelos ocupantes não passaram de uma fraude.
A política de guerra dos EUA prossegue. Depois da Palestina, do Afeganistão e do Iraque – o Líbano, a Síria e o Irão estão debaixo de mira. Em nome dos interesses imperialistas, as liberdades estão a ser amputadas mesmo nos países que se consideram baluartes da democracia e do direito.
Quem está contra esta guerra não pode assistir inerte à continuação da ilegalidade e da barbárie. Há que reunir as forças que se juntaram para tentar impedir a invasão – agora com o conhecimento da dimensão das violências cometidas contra o povo iraquiano.
No próximo 18 de Março juntemos forças
- para exigir a retirada de todos os ocupantes do Iraque, como primeiro passo para a normalização da vida do país.
- para reconhecer ao povo iraquiano o direito a resistir e a escolher livremente o seu futuro.
- para exprimir solidariedade com os povos do Médio Oriente, designadamente o palestiniano e o iraquiano.
- para exigir do governo português que condene o militarismo, a guerra e a ocupação do Iraque.
- para exigir o fim de qualquer envolvimento directo ou indirecto de Portugal na ocupação e o fim do uso da Base das Lajes pelos EUA.
Concentração
LARGO CAMÕES, LISBOA
18 Março 2006, 15 horas
Organizações Subscritoras
(até dia 24 de Fevereiro de 2006)
Almada pela Paz
Associação Abril
Associação 25 Abril
Associação de Amizade Portugal-Cuba
Associação de Solidariedade com Euskal Herria
ATTAC - Portugal
Bloco de Esquerda
Casa do Alentejo
CESP- Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal
CGTP-IN – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical
Clube Estefãnia
Colectivo de Solidariedade Mumia Abu Jamal
CPPC - Conselho Português para a Paz e Cooperação
Ecolojovem - "Os Verdes"
FAR Frente Anti-Racista
Federação Sindicatos da Função Pública
FESAHT
ID – Associação Intervenção Democrática
Interjovem / CGTP-IN
JCP – Juventude Comunista Portuguesa
JOC – Juventude Operária Católica
LOC/MCT
Mundu Civita Naru
MDM – Movimento Democrático de Mulheres
Movimento pela Paz do Concelho do Seixal
MURPI
MUSP – Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos
Partido Ecologista “Os Verdes”
PCP - Partido Comunista Português
PCTP/MRPP
Política Operária
S.I.R.B “Os Penicheiros”
SAI – Solidariedade Anti-Imperialista
SIESI
Sindicato da Hotelaria do Sul
Sindicato dos Trab. Função Pública do Sul e Açores
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa
Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Ind. de Bebidas
Solidariedade Anti-Imperialista
Solidariedade Imigrante
Solidariedade Imigrante – Delegação de Beja
SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local
STEFFAS -
STML – Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa
Tribunal-Iraque
URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses
USL - União dos Sindicatos de Lisboa
USS – União dos Sindicatos de Setúbal
Voz do Operário