A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou uma proposta do PEV para que a CML garanta as condições de salvaguarda do seu património arquivístico, de forma a evitar a dispersão por vários espaços na cidade e soluções provisórias que não prevejam o seu previsível crescimento, e encontre um edifício autónomo, preferencialmente requalificado, como solução definitiva para a localização dos Arquivos, de acordo com as normas internacionais, numa zona central e de fácil acesso.

Actualmente, o Arquivo Municipal de Lisboa encontra-se disperso e parte do seu acervo está em garagens, sujeito a humidade e infiltrações, correndo-se o risco de perder para sempre parte deste património. A deficiência das instalações põe em perigo o valioso acervo documental, único, que é a principal fonte e memória da História da Cidade.

Perante a identificação dos problemas relacionados com a falta de espaço físico para a acomodação do acervo documental, a falta de condições de trabalho para a conservação e restauro dessas colecções e os problemas de infiltrações e humidades existentes nas várias instalações provisórias, em edifícios de habitação reabilitados, torna-se urgente que se encontre uma solução definitiva que permita concentrar o Arquivo Municipal num único edifício, garantindo a acessibilidade e as condições adequadas, pondo fim à indefinição que tem vindo a caracterizar o destino do arquivo e dê cumprimento às recomendações contante nos estudos solicitados pela própria Câmara Municipal de Lisboa.

Por esta razão, o Partido Ecologista Os Verdes considera urgente a necessidade da CML promover a criação de um espaço único para o Arquivo Municipal, que inclua os seus núcleos dispersos, permitindo maximizar os recursos técnicos e humanos necessários a uma política integrada de gestão documental, bem como, satisfazer cabalmente e com qualidade as necessidades de todos os seus utilizadores.