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18/09/2020
APROVADO Projeto de Resolução do PEV - Recomenda ao governo Apoios para Retirar as Árvores Ardidas com Incêndios de 2017, Arranque Eucaliptos de Crescimento Espontâneo e para a (Re)Florestação com Espécies Endógenas

Os impactos negativos da monocultura de eucalipto são há muito denunciados pelos Verdes, nomeadamente ao nível ambiental, devido ao esgotamento dos recursos hídricos, à perda acentuada da biodiversidade, ao empobrecimento dos solos e agravamento da desertificação, à uniformização paisagística, bem como pelo facto de acentuar o risco de incêndio deixando as populações rurais e periurbanas mais vulneráveis.

As áreas com povoamentos de eucaliptos são das que mais ardem em Portugal. Os incêndios ocorridos nos últimos anos são demonstrativos da vulnerabilidade a que as populações, em particular as que residem nas áreas rurais, estão expostas.

No entanto, o eucalipto reproduz-se com bastante facilidade por ter as condições propícias, com a ausência de vegetação, não encontrando competidores diretos, sendo das primeiras espécies a colonizar as áreas queimadas.

Os Verdes congratulam-se pela APROVAÇÃO, hoje, em plenário da Assembleia da República  do seu Projeto que Recomenda ao Governo que crie apoios específicos, dirigidos aos pequenos proprietários, para retirar as árvores queimadas pelos grandes incêndios de 2017, que ainda permanecessem ao alto nos terrenos, e para a rearborização com espécies endógenas mais resilientes aos incêndios, em particular nas áreas de interface; estabeleça medidas adequadas para reduzir a área coberta com eucaliptos de crescimento espontâneo, após os grandes incêndios de 2017, em particular nos terrenos em que o eucalipto não era a espécie dominante; conceda, após a ocorrência de novos incêndios, apoios imediatos aos pequenos proprietários, autarquias e baldios para procederem ao arranque de eucaliptos espontâneos, até 18 meses após a ocorrência dos incêndios, de forma a travar a sua proliferação descontrolada, bem como que estabeleça apoios à rearborização das áreas ardidas com espécies endógenas e acentue a fiscalização sobre plantações ilegais de eucaliptos, em particular nas áreas de interface junto aos espaços urbanos e industriais.

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