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Comunicados 2015
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26/01/2015
Comunicado de Imprensa sobre as Jornadas Ecologistas no Distrito de Aveiro – Santa Maria da Feira

No âmbito das Jornadas Ecologistas que o Coletivo Regional de Aveiro do Partido Ecologista “Os Verdes” está a promover, abordando áreas como a mobilidade e os transportes, a poluição da água e do ar, a saúde, a proteção civil, o património natural e a agricultura, “Os Verdes” atribuíram no passado sábado, dia 24 de Janeiro, em Santa Maria da Feira, três “Girassóis Tristes” assinalando problemas e debilidades que afetam a qualidade de vida das populações e do ambiente e um “Girassol Alegre” representando opções, intervenções ou potencialidades do distrito que merecem ser promovidas e destacadas.

Paralelamente à atribuição de Girassóis Alegres e Tristes, “Os Verdes”, que contaram com a presença do deputado José Luís Ferreira, reuniram com uma delegação de Aveiro do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira onde foram abordados os principais problemas com que os enfermeiros, afetos ao Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, e os bombeiros da Feira se deparam.

Razões que motivaram a atribuição de Girassóis (Alegres e Tristes):

Girassol Alegre - Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira - São uma corporação que, como o próprio nome indica, vive do voluntariado, que tem uma área de trabalho e influência muito abrangente e exigente. Estão situados numa mancha urbana muito industrializada de diferentes sectores de atividade. Têm quartel relativamente próximo das saída da A1, A28 e A32 sendo sistematicamente chamados a intervir em situações aí ocorridas. Estão habilitados e treinados a intervir em situações de risco químico e ambiental. Uma corporação com estas características tem, no entanto, visto os seus anseios de possuir uma autoescada que lhe permita atacar fogos em altura, frustrados. Esta autoescada vem sucessivamente sendo prometida e posteriormente vira promessa adiada. Fica assim em risco a segurança dos feirenses e dos seus bombeiros que têm de operar em condições menos eficientes e de perigosidade elevada.

Girassol Triste - Hospital de São Sebastião - têm vindo a público as debilidades no acesso e prestação de cuidados de saúde no Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, em particular nas urgências do Hospital de S. Sebastião, que deriva dos cortes cegos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) pelo governo PSD/CDS, mais preocupado em defender os lucros e interesses dos grandes grupos económicos. O afunilamento e a incapacidade de resposta em tempo desejável aos utentes, que se tem vivido nas urgências do S. Sebastião decorre, por um lado, da falta de recursos materiais e humanos (médicos e enfermeiros) e, por outro, é reflexo do encerramento e/ou redução dos horários dos serviços de saúde de proximidade, como pretendem fazer com a USF Feira e Egas Moniz.

Girassol Triste - INDAQUA FEIRA - Desde o ano de 1986 que o PSD Feira assumiu que as questões da água de consumo público e do saneamento básico eram prioritárias para o município. Assim, no início deste milénio, optaram pela concessão a privados, calhando a mesma em concurso público à INDÁQUA Feira. Dizia-se então que seria a forma mais célere de resolver os problemas da água de consumo e do saneamento básico. As sucessivas apostas em datas para o término das obras foram constantemente goradas, meados de 2011, já foi ultrapassada. Acresce o facto de os custos de ligação aos dois sistemas serem exorbitantes para a maioria dos feirenses (alores acima dos 1200€). Assim, e mesmo podendo alegar que ainda não está concluído o sistema da ribeira do Caster e Laje, é completamente injustificável a baixa taxa de ligação por parte dos feirenses que são mal servidos por uma concessionaria que é das que mais caro cobra no país. O ambiente e os feirenses é que saem a perder!

Girassol Triste - Fábrica “Luís Leal” vulgarmente conhecida por “Casqueira” – Datam de Fevereiro de 1992 os primeiros requerimentos a questionar o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, M. da Saúde e M. da Economia e Energia sobre o funcionamento desta fábrica. Questionava-se sobre as condições de laboração da fábrica das tripas, fundição de sebo e moagem de ossos. Hoje, apesar de eufemisticamente ser apelidada de unidade transformadora de resíduos cárneos, continua a gerar diariamente conflitos ambientais com as populações dos municípios de Santa Maria da Feira e de São João da Madeira. Passado que é quase um quarto de século, são recorrentes as notícias vindas a público sobre os maus cheiros emanados da sua laboração.

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