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30/05/2015
Controlo da população de pombos selvagens nas cidades
Desde que os pombos selvagens migraram e se adaptaram aos centros urbanos a sua população cresceu de forma exponencial. Com uma mudança de dieta que vai desde o debicar de todo o tipo de lixo urbano que encontram, até à alimentação intencional, com pão ou farelo, por parte das pessoas, os pombos praticamente livres de predadores naturais e com uma grande oferta de sítios para nidificação têm proliferado e dominado as paisagens das nossas vilas e cidades.

O excesso de bandos de pombos podem constituir um risco para a saúde pública, humana mas acima de tudo junto dos outros animais não-humanos. Para além disso, não podemos ignorar a degradação provocada nos edifícios e mobiliário urbano.

Nos últimos anos diversas cidades pelo mundo procuraram diferentes soluções para enfrentar a sobrepopulação columbófila. Métodos como a esterilização ou até o envenenamento foram abandonados por se mostrarem não só ineficazes mas também perigosos, e no caso deste último até cruéis. Por outro lado a construção de pombais tem dado resultados positivos, oferecendo aos pombos um local de repouso e reprodução, sendo que o controlo da população é efetuado através da retirada dos ovos ou pela sua substituição por ovos falsos.

Importa deixar de ignorar esta questão e por em prática soluções de forma a atingirmos um equilíbrio ecológico com estas aves. Segundo diversos estudos, tal equilíbrio em meio urbano, verificar-se-á quando o número destas aves é inferior a um quinto da população humana.


O Partido Ecologista «Os Verdes» reunido na sua 13ª Convenção, decide:

1- Apoiar a tomada de medidas de controlo da população urbana de pombos selvagens, em respeito para com os mesmos;

2- Recomendar aos seus autarcas, assim como demais eleitos locais, a elaboração de propostas no sentido de controlar o excesso da população de pombos selvagens em meio urbano.

Lisboa, 30 de maio de 2015

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