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Comunicados 2004
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04/12/2004
Da Comissão Executiva sobre Eleições Antecipadas
COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL PARTIDO ECOLOGISTA "OS VERDES"

A Comissão Executiva do Partido Ecologista OS Verdes, reuniu hoje, em Lisboa, para analisar a situação política do país e tomar posição face à evolução dos acontecimentos que colocaram na ordem do dia a realização de eleições antecipadas, no próximo mês de Fevereiro.

1-Os Verdes reafirmaram a sua concordância com a decisão do Presidente da Republica, Jorge Sampaio, que corresponde aquilo que há quatro meses defenderam, após o abandono do Durão Barroso do Governo, ao reivindicar a devolução aos cidadãos da capacidade de escolha sobre o seu futuro.

Os Verdes consideram que com esta decisão se põe termo a um Governo de direita, protagonizado por Santana Lopes e Paulo Portas, que deixam como marca a instabilidade, a irresponsabilidade, a incompetência e a falta de credibilidade ao longo da sua actuação.

É, ainda este mesmo governo de direita que deixa como herança a tentativa de introdução de taxas moderadoras na saúde, criando um sistema discriminatório entre cidadãos, uma lei de arrendamento que iria lançar milhares de pessoas e famílias no desespero, aumentos brutais nos transportes, o caos na vida de milhares de professores e políticas que agravaram duramente as condições de vida de milhares e milhares de pessoas, inviabilizando, na total ausência de uma politica de ambiente, as condições de um desenvolvimento justo e ecologicamente equilibrado.

2- O Partido Ecologista Os Verdes, considera que a aprovação pela Assembleia da Republica, do Orçamento de Estado, neste contexto de dissolução é destituída de sentido e a corporização de políticas falhas de credibilidade. Assim, os Verdes entendem da necessidade de quem vier a formar governo, apresentar, no mais curto espaço de tempo, um orçamento alternativo.

Mais, nesta mesma óptica, a C. Executiva dos Verdes manifestou a sua total oposição a qualquer tentativa dos partidos da direita e do PS, de forçar, nas actuais circunstâncias a aprovação pela AR, de quaisquer outros diplomas, nomeadamente, uma nova lei para as autarquias locais.

3- Por último, Os Verdes, alertam, desde já publicamente, para a absoluta necessidade de evitar que as próximas semanas, até à saída do Governo, sejam marcadas pela escandalosa chuva de nomeações e distribuição de "tachos", ética e politicamente inaceitável e prática usual dos partidos do poder. Ainda, para a exigência de garantias na igualdade de acesso na comunicação social, evitando derivas manipuladoras e de ingerência, como aquelas que lamentavelmente tem marcados os últimos meses.

Gabinete de Imprensa,
Lisboa, 4 de Dezembro de 2004

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