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Comunicados 2016
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16/05/2016
Defesa da cortiça e Montado de Sobro Enche Casa do Alentejo
O Fórum ecologista promovido pelo Os Verdes subordinado ao tema " O CICLO DA CORTIÇA - DO MONTADO À NOSSA CASA", encheu um dos salões da Casa do Alentejo com cerca de duas centenas de pessoas.

Durante o Fórum vários foram os oradores: economistas, empresários, sindicalistas, professores universitários, investigadores, autarcas e ecologistas abordaram aspetos e preocupações de âmbito económico, social, ambiental e cultural deste ciclo.

Neste Fórum, foram partilhados conhecimentos e colocadas preocupações, tanto em relação à indústria corticeira, cujo papel relevante foi reconhecido, tanto para o Alentejo e Ribatejo como para o país, nomeadamente preocupações de ordem económica em relação às dificuldades das pequenas e médias empresas como ainda preocupações de índole social num setor cuja concentração do capital acentuou a exploração e as desigualdades salariais entre homens e mulheres.

Os conhecimentos e as preocupações ambientais também tiveram grande destaque em relação à função ambiental e à gestão sustentável do montado de sobro, no qual a cortiça tem origem.

Foram ainda abordadas as potencialidades do património existente para o desenvolvimento local. O caso da Robinson, de Portalegre teve um destaque muito especial nesta iniciativa, não só pelas intervenções proferidas como também e ainda pela presença de uma exposição fotográfica e da própria petição “Salvem a Robinson”

Na intervenção de encerramento do FÓRUM ECOLOGISTA, Manuela Cunha, em nome da Direção Nacional do PEV, afirmou:
"Porque promoveram Os Verdes este Fórum sobre o ciclo da cortiça, ciclo que começa logo no montado? (... ) Porque tal como cantou a companheira Telma, na sua abertura, "estamos devedores à terra" (...) e tal como disse o empresário Robinson "queremos deixar este mundo melhor do que o encontramos". É por estas razões que Os Verdes aqui estão hoje, é por estas razões que estão aqui muitas outras pessoas preocupadas, tal como nós.”

A dirigente do PEV continuou:

“Os Verdes estão empenhados, neste novo quadro parlamentar, em dialogar com o Governo para defender novas políticas para as florestas, empenhando-se no objetivo de travar a expansão do eucalipto e de promover o montado de sobro. Objetivo este que ficou registado no programa do Governo por força das posições conjuntas assumidas entre o PS e o PEV”. A floresta do futuro deve promover o desenvolvimento das comunidades locais, deve preservar a biodiversidade e deve combater o despovoamento do país.
Estamos ainda empenhados em defender os apoios às pequenas e médias empresas do setor, empresas que resistem com muitas dificuldades à gula dos Amorins, empresas estas que geram trabalho no interior, nomeadamente no Alentejo.
Estamos empenhados em defender e valorizar o património corticeiro e valorizar as suas potencialidades para o desenvolvimento local, como temos feito com a Robinson em Portalegre."e mundo melhor do que o encontramos" e, por isso, estamos aqui hoje, preocupados. Os Verdes estão empenhados, no novo quadro parlamentar, em dialogar com o Governo para defender novas políticas para as florestas, empenhando-se no objetivo de travar a expansão do eucalipto e de promover o montado de sobro. A floresta do futuro deve promover o desenvolvimento das comunidades locais, uma floresta que preserve a biodiversidade e que combata o despovoamento do país. Estamos empenhados em defender os apoios às pequenas empresas do sector que resistem à gula dos Amorins e que geram trabalho no interior nomeadamente no Alentejo. Estamos empenhados em defender e valorizar o património corticeiro e valorizar as suas potencialidades para o desenvolvimento local, como temos feito com a Robinson em Portalegre."e mundo melhor do que o encontramos" e, por isso, estamos aqui hoje, preocupados. Os Verdes estão empenhados, no novo quadro parlamentar, em dialogar com o Governo para defender novas políticas para as florestas, empenhando-se no objetivo de travar a expansão do eucalipto e de promover o montado de sobro. A floresta do futuro deve promover o desenvolvimento das comunidades locais, uma floresta que preserve a biodiversidade e que combata o despovoamento do país. Estamos empenhados em defender os apoios às pequenas empresas do sector que resistem à gula dos Amorins e que geram trabalho no interior nomeadamente no Alentejo. Estamos empenhados em defender e valorizar o património corticeiro e valorizar as suas potencialidades para o desenvolvimento local, como temos feito com a Robinson em Portalegre."

Como o ciclo da cortiça é, sem dúvida, um ciclo cultural que começa no sobro, classificado "árvore nacional"; continua no montado, paisagem cultural; passa pelas tradições de trabalho que através das técnicas, dos objetos de cortiça, dos cantos marcam toda uma história e uma cultura e termina nas fábricas, que tal como a Mundet ou a Robinson, em Portalegre, representam um verdadeiro património industrial único e de grande valor, também este FÓRUM promovido pelos VERDES teve, todo ele, um cunho cultural.

A decoração da sala toda em cortiça; o Cante pela voz da companheira Telma Saião, de Serpa que deu início ao debate; as fotografias em exposição ou apresentadas nas participações; a poesia que se enleou pelo debate; o desfile de adornos e vestuário de cortiça que surpreendeu e o grupo o Semeador (Portalegre) que cantou e encantou a sala no final do evento.
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