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18/02/2007 |
DERRAME DE NAFTA EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS DEVE SER SOLUCIONADO |
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O Deputado Francisco Madeira Lopes, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou há dias na Assembleia da República, dois requerimentos em que pede explicações ao Governo, através do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, e também à Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, sobre o derrame de nafta ocorrido há meses no Centro Vidreiro, e que continua, até hoje, por solucionar.
Segue a transcrição integral do requerimento dirigido à Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis:
Chegou ao conhecimento do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, através de uma denúncia, de que está o ocorrer em Oliveira de Azeméis (Distrito de Aveiro), um atentado ambiental, com a existência de uma grande quantidade de nafta derramada, em Novembro do ano passado, no Centro Vidreiro, instalações que se encontram, de momento, abandonadas.
Tanto quanto se sabe, a autarquia está informada desta situação, que se arrasta há mais de 4 meses. No entanto, e apesar de, segundo notícias na imprensa, ter realizado esforços para contratar empresas de limpeza e de ter em seu poder alguns orçamentos, o problema não foi ainda solucionado.
É uma situação que não pode estender-se mais. A nafta invadiu já propriedade privada vizinha e continua a infiltrar-se no solo, correndo o risco, inclusivamente de contaminar o lençol freático.
Solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a S. Exa. o Presidente da Assembleia da República que remeta à Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis o presente requerimento, para que me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Tendo a autarquia conhecimento desta situação, o que tem inviabilizado a tomada de medidas para a resolver?
2. Que esforços realizou a autarquia para solucionar o problema do derrame de nafta?
3. Foi a questão denunciada junto dos serviços do Ministério do Ambiente?
4. Para quando se prevê que este problema ambiental seja resolvido?
Ao Ministério do Ambiente, foram dirigidas as seguintes questões:
1. Tem o Ministério conhecimento desta situação?
2. Que medidas pretende o Ministério tomar para que este problema seja solucionado o mais brevemente possível e minimizados os impactos?
3. Que riscos ambientais e de saúde pública estão associados ao derrame deste poluente?