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19/07/2005 |
Deslocalização da linha do Norte em Santarém |
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PARA OS VERDES DESLOCALIZAÇÃO DA LINHA DO NORTE NA ZONA DE SANTARÉM É UMA VITÓRIA PROPOSTAS DE TRAÇADO SÃO PARA ACOMPANHAR A PAR E PASSO
Por iniciativa do Grupo Parlamentar de “Os Verdes”, decorreu hoje, ao fim da manhã, uma reunião entre uma delegação deste grupo e a administração da REFER, para abordar questões relativas ao desvio da linha de caminho de ferro na zona de Santarém.
A preocupação de “Os Verdes” com esta questão não é nova e traduziu-se, ao longo dos anos, em diversas intervenções e iniciativas parlamentares, em sede da Assembleia da República, para chamar a atenção para a questão e reivindicar uma intervenção governamental nesta matéria.
Para “Os Verdes”, a deslocação deste troço da linha é uma questão fundamental e estruturante no quadro de modernização da Linha do Norte. A sua localização, numa estreita faixa, em pleno leito de cheia, os impactos sobre as encostas – com os constantes desmoronamentos que foram sucedendo ao longo dos anos – o corte do aglomerado urbano da Freguesia da Ribeira, a barreira que a linha consubstanciava entre a população e o rio e o estrangulamento das acessibilidades, assim como do estacionamento junto à estação, são as razões que estão na base da defesa que “Os Verdes” sempre fizeram da necessidade de desviar este troço da linha.
Depois de ouvir a administração da REFER sobre o estudo efectuado, relativo aos traçados alternativos, e ficando a aguardar a consulta pública do estudo de impacto ambiental, que segundo dados da REFER ocorrerá ainda este ano, “Os Verdes” não deixaram no entanto de colocar nesta reunião um conjunto de preocupações, entre as quais a necessidade de ter em conta que a localização da estação do caminho deve ser escolhida face, não só às necessidades do Concelho de Santarém, mas também da região sul do Tejo, para a qual esta estação é imprescindível.
“Os Verdes” adiantam que acompanharão atentamente a realização dos estudos de impacte ambiental e participarão activamente na sua consulta pública.
O Gabinete de Imprensa
Lisboa, 19 de Julho de 2005