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Comunicados 2006
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04/10/2006
ESTUDO COMPARATIVO DOS METROS DE LISBOA E PORTO - FALTOU FALAR DAS DISPARIDADES DE PREÇOS PRATICADOS AOS UTENTES
Sobre o estudo comparativo dos metros de Lisboa e Porto, recentemente apresentado pela Junta Metropolitana do Porto (maior accionista da Metro do Porto), o Colectivo Regional do Porto do Partido Ecologista “Os Verdes”, considera que neste estudo faltou sublinhar as disparidades de preços praticados aos utentes, pelas duas empresas de Metro.

De facto a construção do Metro no Porto, criou grandes e legitimas expectativas na população em geral, pois nele viram a possibilidade de virem a usufruir de um meio de transporte colectivo, capaz de melhorar a sua mobilidade e desta forma a sua qualidade de vida.

A realidade é que grande parte estas expectativas foram defraudadas, pois o tarifário praticado pela Metro do Porto e o sistema de zonagem desse tarifário, são um factor que penaliza financeiramente e limita o potencial de usufruto, das populações desta região.

A título de exemplo refira-se que o preço de 1 bilhete ocasional (percurso mais curto), no Metro do Porto custa 0,85euros (bilhete Z2) e no Metro Lisboa 0,70euros (bilhete Coroa 1); o custo do passe para área mais restrita custa no Porto 22,30euros (Z2 - permitindo só a circulação em só duas, das três zonas em que da cidade do Porto se encontra dividida, se não o seu custo seria de 28,85euros) e em Lisboa o seu custo é de 17,45euros (Coroa L, ou seja toda a cidade de Lisboa).

“Os Verdes” consideram que sendo correcto e importante ressalvar a obrigação do Governo, em manter a equidade entre regiões, quer quanto aos investimentos realizados, quer quanto às indemnizações compensatórias, é imperioso sublinhar que estas disparidades estão a ser pagas pelos utentes do Metro do Porto. Pelo que a Junta Metropolitana do Porto, com responsabilidades a este nível, deveria também reflectir sobre a equidade dos preços praticados e o sistema de zonamento, que fez com que os resultados líquidos apresentados por esta (mesmo de anos diferentes), fossem quase o dobro dos obtidos pelo Metro de Lisboa.

Para o Colectivo do Porto, é necessário baixar o preço das tarifas do Metro do Porto e a criação de um outro sistema de zonamento que seja mais realista, mais justo e menos complicado.

O Gabinete de Imprensa

4 de Outubro de 2006

 


 

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