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Comunicados 2012
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08/08/2012
Impactos da Barragem de Foz Tua sobre Via Navegável do Douro em águas turvas - “Os Verdes” exigem esclarecimentos e transparência

“Os Verdes” querem que sejam muito bem averiguadas e esclarecidas as razões que estão na origem da posição defendida pelo Diretor Delegado da Delegação Norte e Douro do Instituto Portuário de Transportes Marítimos (IPTM), Joaquim Gonçalves, relativo aos impactos da Barragem de Foz Tua sobre a Via Navegável do Douro (VND).

Para tal, “Os Verdes” entregaram uma pergunta e um requerimento na Assembleia da República (em anexo), onde, nomeadamente, questionam se houve estudos realizados depois de 2010. Isto porque a posição agora defendida pelo Diretor Delegado, que avalia como positivos os impactos da Barragem sobre a VND, colide com os pareceres dados pelo IPTM em 2009, no quadro do Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento hidroeléctrico e também com o teor da carta enviada ao Secretário de Estado dos Transportes em 2010 pelo presidente do IPTM então em funções, Miguel Sequeira.  Para “Os Verdes”, este assunto merece tanto mais ser bem esclarecido publicamente visto nunca terem sido referidos nem dados a conhecer estudos posteriores a 2010 que justifiquem esta diferença de avaliação.

Por outro lado, “Os Verdes” consideram estas explicações tanto mais necessárias quando se encontram em confronto as posições assumidas em nome do Orgão máximo do IPTM e do seu então Presidente, especialista em ciências navais  e atual Chefe de Gabinete do Secretário de Estado do Mar e as  posições agora assumidas por um homem que já desempenhava funções de Diretor Delegado da delegação do Norte e Douro do IPTM,  em 2009 e 2010  e do qual, na época, não foram  publicamente conhecidas nenhumas  discordâncias  com o parecer e posições assumidas.

“Os Verdes” consideram ainda que o facto de Joaquim Gonçalves, engenheiro civil com especialização em marketing, ter tido no seu percurso curricular uma ligação  com a EDP (barragens), onde estagiou, exige ainda um maior rigor e transparência na sustentação das posições por ele agora assumidas.

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