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Comunicados 2016
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17/06/2016
Linha ferroviária Sines - Caia - Na Assembleia da República Verdes pediram Clarificação do Governo sobre impactos sobre a Cidade de Évora
Aquando do debate quinzenal com o Primeiro Ministro na Assembleia da República, ocorrido na passada 4.º feira, Os Verdes pela voz da deputada Heloísa Apolónia, solicitaram ao Governo a clarificação da sua posição relativa aos impactos negativos do traçado proposto pela “Infraestruturas de Portugal” da Linha ferroviária Sines - Caia sobre a Cidade de Évora.
Os Verdes consideram, tal como a Câmara Municipal de Évora, que a ligação ferroviária Sines-Caia é um projeto estruturante para o País,  mas a importância do projeto, não pode levar a ignorar os impactos negativos do traçado, sobre vários bairros da cidade de Évora, assim como para a classificação da UNESCO.
Caso viesse a ser concretizado, este traçado iria afetar irremediavelmente a qualidade de vida de centenas de moradores, nomeadamente  a nível do ruído e do "emparedamento" das habitações pela linha férrea e iria ainda gerar problemas de mobilidade e de segurança.
Os Verdes relembram que depois de uma deslocação, de uma delegação da direção nacional ao local, na qual puderam verificar as preocupações da autarquia Eborense e das populações, Os Verdes levaram este assunto ao Senhor Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme Oliveira Martins que garantiu a disponibilidade do Governo para estudar outras alternativas de traçado por forma a encontrar uma solução que não gerasse os prejuízos do traçado apresentado, assegurando que havia tempo para tal e que isto não iria comprometer o financiamento do Projeto.
Entretanto, Os Verdes foram confrontados,  com um artigo do jornal Público, que motivou este pedido de esclarecimento ao Primeiro Ministro pelo facto do conteúdo do mesmo vir contrariar as posições assumidas pelo Secretário de Estado das Infraestruturas e o artigo  referir "fonte oficial" e um "mail enviado ao ”Público" do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.
Neste artigo, não só se desvaloriza os impactos do traçado apresentado, como se dá claramente a entender que este é o traçado que se pretende impor, não mostrando nenhuma disponibilidade para avaliar outros, apresentando logo à partida um conjunto de argumentos contra qualquer outra possibilidade.
Agora em resposta dada à deputada o Primeiro Ministro, reconhecendo que há impactos negativos sobre a cidade, afirmou que “o Senhor Ministro (das Infraestruturas) tem vindo a avaliar quer com os autarcas quer com a Agencia Portuguesa do Ambiente a revisão do traçado de forma a minimizar os impactos negativos da obra tanto a nível do habitat urbano como a nível do habitat natural”. 
Após estas declarações, Os Verdes irão novamente pedir esclarecimentos, que não foram possíveis de formular no momento por se ter esgotado o tempo disponível para o debate, uma vez que sabem que até agora não foi dada a conhecer, à Autarquia, nenhuma solução alternativa. 
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