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03/09/2003 |
Mortalidade no Verão |
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MORTALIDADE NO VERÃO PÔS A NU FRACASSO DO GOVERNO NA PREVENÇÃO E COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - SEGUNDO “OS VERDES”
O Partido Ecologista “Os Verdes” vai hoje no Parlamento, no debate com a presença do Ministro da Saúde sobre a mortalidade provocada pela vaga de calor, chamar a atenção para o facto da situação verificada se dever, em grande medida, à inexistência no país de um Plano de Prevenção e Combate às Alterações Climáticas, a accionar nestes cenários de crise.
“Os Verdes” consideram ainda que importa na análise da situação verificada, equacionar as mortes que possam ter ocorrido em resultado da poluição provocada pelo ozono, especialmente perigosa para a saúde de idosos, crianças e doentes crónicos e cujas emissões atingiu níveis de alerta máximo, em várias localidades do país, designadamente Lisboa, Setúbal e Porto, durante os últimos meses.
Mais, a deputada Isabel Castro do Partido “Os Verdes” entende que aqui o falhanço da intervenção do governo não incide tanto sobre à área da saúde, mas antes revela a ineficácia generalizada do governo: por um lado, no não funcionamento de sistemas de protecção social para os mais fragilizados e idosos, da responsabilidade directa do Ministro Bagão Félix e no tocante ao M do Ambiente, no seu global marasmo, traduzida aqui na ausência de prevenção atempada do fenómeno e falta de resposta rápida, visível na descoordenação e atraso nos sistemas de alerta e de informação pública, em caso de emergência, da sua responsabilidade e da protecção civil.
Por último, “Os Verdes” exigem a conclusão, com urgência, do Plano Nacional de Prevenção e Combate às Alterações Climáticas uma vez mais adiado e cuja operacionalização é essencial para se poder prever, prevenir e adoptar procedimentos eficazes nestes cenários de crise que constituem uma ameaça à saúde pública e à segurança dos cidadãos.
O Gabinete de Imprensa
3 de Setembro de 2003