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19/04/2021
Os Verdes Clamam por Definitiva e Urgente Solução para o Trânsito na Entrada/Saída de Guimarães
A deputada Mariana Silva, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta, questionando o Governo através do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, sobre a recentemente obra de desnivelamento da rotunda que liga Pevidém, Silvares, Guimarães e a entrada/saída das autoestradas, da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal e com um investimento de 3,6 milhões de euros, que tinha como objetivo permitir o acesso direto entre a autoestrada e a variante de Creixomil, um dos principais acessos ao centro da cidade de Guimarães, e desse modo diminuir o tráfego automóvel gerado no nó de Silvares. No entanto, a saída de acesso à rotunda para quem sai de Guimarães pela variante de Creixomil tem gerado, em horas de ponta, longas filas de espera, porque se projetou uma única faixa de rodagem para duas direções possíveis: Silvares e Pevidém.


Pergunta:

A ausência de soluções de mobilidade que privilegiam o uso do transporte coletivo, concretamente a inexistência de mais e eficientes ligações ferroviárias, limitam a intermodalidade ao nível dos transportes públicos e articulação efetiva com modos de mobilidade suave, o que se repercute no uso excessivo do transporte individual no acesso à cidade de Guimarães, quer nas deslocações profissionais por residentes, quer pelos visitantes ou mesmo turistas.

Para esta situação tem contribuído ainda a falha no investimento em transportes públicos entre Guimarães e os concelhos próximos, tomando por exemplo a suspensão do Alfa Pendular que permitia a rápida ligação ao Porto, ou a ausência de uma ligação a Braga mais rápida e eficiente que urge implementar.

A população reclama há décadas por soluções que permitam evitar as intermináveis filas de espera na entrada e saída de Guimarães, particularmente nas vias de acesso às autoestradas (A7/A11/A3).

Na freguesia de Silvares a rotunda que liga Pevidém, Silvares, Guimarães e a entrada/saída das autoestradas, dada a sua proximidade de áreas industriais e de espaços comerciais, gera intermináveis filas de trânsito, sobretudo em horas de ponta.

Recentemente a obra de desnivelamento daquela rotunda, da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal e com um investimento de 3,6 milhões de euros, anunciada como solução de todos os males, ficou concluída. Esta intervenção tinha como objetivo permitir o acesso direto entre a autoestrada e a variante de Creixomil, um dos principais acessos ao centro da cidade de Guimarães, e desse modo diminuir o tráfego automóvel gerado no nó de Silvares.

Através do desnivelamento das vias esquerda e separador central da ER206, entre o Nó da autoestrada e a variante de Creixomil, manteve-se a ligação à superfície através da rotunda entre Pevidém e Silvares o que deveria diminuir a pressão do trânsito na ligação entre a cidade e autoestrada.

A execução do desnivelamento da rotunda de Silvares permitiu descongestionar o tráfego rodoviário para quem entra ou sai de Guimarães pela autoestrada (A7/A11/A3). No entanto, a saída de acesso à rotunda para quem sai de Guimarães pela variante de Creixomil tem gerado, em horas de ponta, longas filas de espera, porque se projetou uma única faixa de rodagem para duas direções possíveis: Silvares e Pevidém.

A não concretização de ramais de acesso direto, designadamente ligando a variante de Creixomil à EN206 e no sentido contrário, como a CDU por diversas vezes reclamou, designadamente através do seu vereador na Câmara Municipal de Guimarães, mantém filas intermináveis e incompreensíveis. Depois de meses a terem de aguentar as obras na referida rotunda, os automobilistas percebem que o problema não está resolvido.

Sublinhe-se que a experiência está a ser feita num período em que o tráfego é anormalmente reduzido, em função das limitações impostas pelos sucessivos Estados de Emergência. Declarações do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Guimarães referem que essa possibilidade só estará em consideração para daqui a dois anos.

Só por manifesta incompetência se pode entender que, depois de tantos anos de estudo e ponderação e de tanto dinheiro gasto, uma das principais entradas na cidade de Guimarães, um nó que assegura a distribuição de trânsito para a zona do Ave, fortemente industrializada, para o vizinho concelho de Vila Nova de Famalicão e para uma grande superfície comercial, vá ficar ainda por mais dois anos, ou mais, completamente congestionada.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério das Infraestruturas e da Habitação possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1. O Governo tem conhecimento da situação de constrangimentos gerados no tráfego rodoviário no Nó de Silvares, após a sua reabertura, concluídas as obras do desnivelamento das vias?

2. Porque não se contemplou, na obra do desnivelamento das vias, a possibilidade de construção de duas faixas de saída, sendo uma, a da direita, dedicada a quem quer ir para Silvares?

3. Tem o Ministério das Infraestruturas intervenções previstas para a resolução definitiva dos problemas de tráfego rodoviário no Nó de Silvares, designadamente na ligação direta entre a variante de Creixomil e o acesso EN206 (Guimarães - V.N. de Famalicão), evitando assim congestionamentos na rotunda? Em caso afirmativo, qual a calendarização para estas obras?

4. Têm fundamento em decisões do Ministério das Infraestruturas, as afirmações do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães de que as obras para resolver o problema referido só se realizarão daqui a dois anos?

5. Tem o Governo previstas as obras de requalificação da EN101 nas vias de ligação entre Fermentões, Taipas e Ponte?

6. Quando se perspetiva uma requalificação da EN206 entre Guimarães e Vila Nova de Famalicão?



O Grupo Parlamentar Os Verdes



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19 de abril de 2021
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