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Comunicados 2005
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02/06/2005
Os Verdes contra venda de antigos terrenos da Feira Popular
“Os Verdes” defendem que, sem a aprovação do Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente (PUALZE) e do Plano de Alinhamento e Cérceas da Avenida da República, não há condições para possibilitar no futuro, a venda, em hasta pública, dos antigos terrenos da Feira Popular, em Lisboa. É necessário esclarecer ainda, o que será afinal, posto em hasta pública. Que edifícabilidade será vendida e como prosseguirá o processo, que compromissos serão assumidos?

“Os Verdes” consideram ainda que, estando a pouco mais de 3 meses da realização das eleições autárquicas, é incompreensível que se pretenda avançar com este dossier-chave, cujas consequências para as áreas envolventes, especialmente relevantes – Parque Mayer e Av. da República - podem ser irremediavelmente comprometedoras, condicionando desta forma o poder de decisão do próximo executivo relativamente a matéria tão sensível.

“Os Verdes” não compreendem os reais motivos que justificam a pressa do executivo camarário em pretender resolver em dois meses um problema que não souberam tratar ao longo dos últimos 4 anos e que, para agravar a situação, se pretenda fazê-lo sem que se recorra a uma ampla discussão pública e à necessária fundamentação técnica, em particular para áreas tão sensíveis e emblemáticas da cidade.

“Os Verdes” lembram que há muito as promessas eleitorais do PSD sobre o Parque Mayer foram ultrapassadas sem o respectivo cumprimento e que não será pela aprovação e a adopção de medidas como a colocação em hasta pública destes terrenos e outras precipitações, que passaram a poder cumpri- las.

Assim, a melhor prova de respeito e estima pela cidade e pelos seus habitantes e visitantes só pode passar pelo não comprometimento do futuro com medidas apressadas e sem consistência. Este é o apelo pela cidade. Esta é a proposta de “Os Verdes”.

 

O Gabinete de Imprensa
Lisboa, 2 de Junho de 2005

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