O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes entregou, na Assembleia Municipal, um
requerimento em que questiona a CML sobre a origem e sobrevivência de novas plantações.
REQUERIMENTO:As árvores assumem uma grande importância na cidade de Lisboa, sendo fundamental preservar o património arbóreo existente, assim como proceder a novas plantações, especialmente de espécies autóctones e provenientes dos viveiros municipais, para assegurar uma taxa de sobrevivência mais alta e para evitar que haja um número tão elevado de caldeiras vazias pela cidade.
De facto, a Câmara Municipal de Lisboa tem procedido à plantação de algumas árvores e arbustos, nomeadamente através das acções “Plante a sua árvore em Lisboa”, que foram realizadas em vários pontos da cidade e abertas à participação pública.
No entanto, a par da plantação de novas árvores, é também preciso assegurar a sua correcta manutenção e pugnar pela sua sobrevivência.
A realidade é que, um pouco por toda a cidade, é possível verificar inúmeras árvores plantadas recentemente que não sobreviveram ou que estão em vias de morrer, como sucedeu na Avenida Fontes Pereira de Melo, no Rio Seco e na Alameda dos Oceanos, entre outros locais, assim como algumas caldeiras vazias.
É usual que, no processo de plantação, algumas árvores não sobrevivam, mas em Lisboa a quantidade é muito elevada.
Assim, ao abrigo da al. g) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:1. Das árvores e arbustos plantados na cidade de Lisboa no âmbito da acção “Plante a sua árvore em Lisboa” quantos exemplares provieram dos viveiros municipais?
2. Quantos exemplares provieram de fora de Portugal?
3. Qual a taxa de sobrevivência das plantações efectuadas nos últimos dois anos na cidade?