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16/01/2018
Os Verdes pressionam a Câmara de Lisboa para exigir ao Governo que mantenha as estações de correios da Junqueira, Olaias e Socorro
Por iniciativa do PEV, a Assembleia Municipal aprovou a moção “Contra o encerramento de estações dos CTT em Lisboa” onde se propunha que a CML exija do Governo que impeça o encerramento das estações de correios da Junqueira, Olaias e Socorro na cidade de Lisboa, solidarizando-se com a população, os utentes e os trabalhadores daquela empresa.

Já em Julho de 2017, a Assembleia Municipal havia aprovado uma iniciativa do PEV para que a Câmara defendesse um serviço postal que respondesse às necessidades das populações e que os CTT regressassem à esfera da Administração Central, após a sua privatização pelo anterior governo do PSD e CDS. Logo após esta privatização, os CTT encerraram estações, venderam património, despediram trabalhadores, aumentaram os vínculos precários, os preços subiram e os tempos de espera aumentaram.

Mais recentemente foi tornada pública a intenção da Administração dos CTT de encerrar mais 22 estações, três delas em Lisboa, com o despedimento de mais trabalhadores. Importa referir que as lojas que a Administração dos CTT prevê encerrar deram um lucro de 2,4 milhões em 2017, sendo que as três lojas da cidade de Lisboa tiveram um lucro operacional superior a 517 mil euros. Para Os Verdes estes encerramentos irão prejudicar os utentes, em particular os mais idosos, que serão obrigados a deslocar-se a estações mais distantes da sua área de residência.

Foi igualmente aprovada a recomendação pelo “devido acompanhamento de solos contaminados em Lisboa” para que a CML disponibilize o relatório com o conjunto de medidas/recomendações e solicite ao Governo o resultado das análises aos solos e ao ar efectuadas e ainda um voto de saudação ao “135º Aniversário de A Voz do Operário”, reconhecendo o excelente trabalho de referência que tem vindo a prestar ao longo de décadas. Apenas foi rejeitada a proposta do PEV em defesa da gestão pública do Teatro Maria Matos e para que fossem tidos em consideração os vários contributos dos agentes culturais, dos seus trabalhadores e dos munícipes.
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