Com o objectivo de abolir as barreiras arquitectónicas, foi constituída a Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, iniciativa promovida pela Associação Portuguesa de Planeadores do Território.

Em funcionamento desde 2003, a Rede integra já 70 Municípios, e através desse projecto é feito um trabalho de análise sobre as zonas centrais das cidades, remetendo-se posteriormente o diagnóstico às respectivas autarquias, onde constam várias orientações para que essa área se torne acessível para os cidadãs com mobilidade reduzida.

“Os Verdes” consideram que o cumprimento do objectivo da acessibilidade universal só é possível a partir de um espaço urbano concebido para todos, a partir da autonomia mínima e incapacidade máxima.

Apesar dos esforços e iniciativas – como o Programa Lisboa Cidade Aberta ou a aprovação do Regulamento para a Promoção da Acessibilidade e Mobilidade Pedonal – a cidade de Lisboa continua a apresentar grandes e graves problemas de mobilidade, sendo que, para “Os Verdes”, a adesão a esta Rede poderia constituir mais um importante contributo para minimizar a dimensão dos problemas relativos à acessibilidade em Lisboa.

No requerimento entregue na Assembleia Municipal de Lisboa, “Os Verdes” pretendem ver respondidas as seguintes questões:
1 – A Câmara Municipal de Lisboa aderiu à Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos?
2 – Em caso negativo:
2.1 – Que motivos justificam para que Lisboa fique de fora desta Rede?
2.2 – Pondera a CML reconsiderar a eventual decisão de não aderir?