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19/08/2015 |
Parque Natural da Serra de São Mamede com falta de meios humanos e logísticos para fazer face às necessidades |
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A candidatura da CDU pelo Distrito de Portalegre às Eleições Legislativas de 2015 reuniu hoje com o Director do departamento do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo (ICNF), que assume a direcção do Parque Natural de São Mamede.
Nesta reunião onde esteve também presente um técnico do Parque Natural, responsável pela gestão florestal, estiveram por parte da delegação da CDU, Manuela Cunha, Dirigente de Os Verdes e cabeça-de-lista da CDU, Joel Moriano, segundo elemento da lista e a mandatária distrital Fernanda Bacalhau.
Nesta reunião a CDU colocou preocupações relacionadas com as questões de ordenamento e gestão do Parque Natural, nomeadamente em relação à gestão florestal, ao licenciamento de eólicas na área do Parque, em relação à caça de grande porte e às vedações e aos meios humanos existentes, nomeadamente para garantir a vigilância deste património natural e salvaguarda da Lei.
Relativamente a esta última questão, confirmaram-se as preocupações da CDU que os dois partidos da coligação (PCP-PEV) há muito denunciam: A falta de meios humanos e logísticos para a vigilância desta área protegida é uma realidade gritante.
O Parque Natural da Serra de São Mamede com 56.000 ha de extensão, tem apenas 5 vigilantes da natureza, o que é manifestamente muito pouco para cumprir com a missão de vigilância e proteção da natureza e da biodiversidade incumbida a esta estrutura.
Por outro lado, a limitação de contratação imposta à Função Pública decorrente das políticas de austeridade acordadas com a Troika pelo PS/PSD e CDS, impossibilita a contratação dos técnicos necessários para a gestão adequada desta área protegida e para o cumprimento pleno das suas tarefas.
Por outro lado, a CDU está cada vez mais convicta que a opção política que e ditou o fim à Direcção individualizada de cada área protegida e que agrupou várias áreas classificadas sob uma mesma direcção, não visava melhorar a gestão das áreas protegidas, teve somente em conta razões de ordem economicista.
Portalegre, 19 de Agosto de 2015