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30/05/2015 |
Pela Defesa do Mosteiro da Batalha |
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Considerando que a classificação do Mosteiro da Batalha como Património da Humanidade pela UNESCO em 1983 trouxe mais-valias ao monumento e à Vila da Batalha, em termos económico-turísticos, além da dignificação do seu nome.
Considerando que o trânsito no IC2/N1, sobranceiro à fachada poente do Mosteiro da Batalha, tem incidência direta sobre o monumento, através de poluição sonora, atmosférica e da trepidação adveniente da via de comunicação, e que ao longo dos anos o Mosteiro tem sido sujeito a impactos ambientais cujos efeitos prejudicam a preservação do mesmo.
Considerando ainda que a UNESCO, aquando da classificação mundial do património, recomendou que fosse tida em atenção a deslocação do trânsito da via IC2/N1 para lugar mais conveniente, solução que só foi encontrada cerca de 30 anos depois.
Considerando que a alternativa foi a construção de uma via rápida, a Autoestrada 19, inaugurada em 2011, passando a ser a principal via para ligar S. Jorge (concelho de Porto de Mós), à capital de distrito, a cidade de Leiria.
Considerando ainda que nesta nova via foram colocados pórticos de cobrança eletrónica de portagem, e face às dificuldades económicas que as pessoas, as micro, pequenas e médias empresas têm sentido ao longo dos últimos anos, fruto das políticas deste governo, ficam inibidas da sua utilização, levando a que todo o tráfego rodoviário continue a escoar pela N1, e a passar sobranceiro ao Mosteiro da Batalha, agravando a preservação deste património mundial da Humanidade.
Assim, o Partido Ecologista “Os Verdes”, reunido na sua 13.ª Convenção, a 29 e 30 de maio delibera exigir o fim das portagens na A19.