“Os Verdes” consideram que esta medida, para além de ser mais uma grave machadada no ensino público, trará ainda prejuízos para os estudantes, que verão a oferta reduzida – levando a que muitos tenham que fazer maiores deslocações para poderem prosseguir as mesmas opções noutras universidades e ainda para muitas regiões interiores do país nas quais os pólos universitários desempenham uma dinâmica essencial para contrariar a desertificação.

Para “Os Verdes”, esta decisão traduz ainda uma visão tacanha do ensino sustentada em critérios economicistas de curto prazo que não equacionam o papel positivo, a médio e longo prazo, que estes cursos teriam para o desenvolvimento do país. Esta decisão não só não tem em conta os desafios que Portugal tem de enfrentar, tanto do ponto de vista económico, tecnológico, como ambiental, e vem contrariar o dito choque tecnológico com o Governo dizia que iria prendar o país.