|
14/03/2011 |
REACÇÃO DO PEV ÀS DECLARAÇÕES DO PRIMEIRO MINISTRO |
|
O 1º Ministro veio procurar justificar o injustificável, através das declarações que proferiu há pouco.
Quem disse que o PEC pós 2011 tinha que ter mais tamanhas medidas de austeridade? Não era suposto os múltiplos pacotes já apresentados serem suficientes para os objectivos a que o Governo se propunha? Será que o Governo não consegue compreender que o acumular sucessivo de medidas de austeridade resulta do facto do país não estar a produzir riqueza, porque o Governo o estrangula a cada momento, com suspensão de investimento público, com perda de poder de compra dos portugueses e consequentemente com a liquidação de actividades produtivas e empresariais?
José Sócrates continua a procurar iludir o país, com equívocos já intoleráveis e seguramente inaceitáveis.
Este PEC não é inevitável, é uma opção política do Governo e a demonstração da sua subserviência a esta União Europeia onde a Alemanha manda, sem olhar a consequências, e países como Portugal obedecem!
Em relação ao timing de anúncio das medidas de austeridade, não se compreende a razão que o 1º Ministro invoca para não as ter referido na Assembleia da República, mas, para além disso, Os Verdes também relembram que o Governo reuniu com os partidos políticos antes do Conselho Europeu, ao abrigo do estatuto da oposição, e aí não fez nenhuma referência a estas medidas de austeridade. Foi, portanto, deliberada a ausência e omissão de informação por parte do Governo!