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07/11/2006 |
REGRESSA AO PALCO O “QUERO, POSSO E MANDO” DO DR. RUI RIO |
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Para o Colectivo Regional do Partido Ecologista “Os Verdes” o anunciado fim dos subsídios camarários é mais uma página negra, naquilo que é a incapacidade do Dr. Rui Rio em se relacionar com as forças vivas da cidade do Porto e de assim as tentar fazer calar.
Este é mais um acto na peça que o Dr. Rui Rio estreou com a Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril, quando a Câmara recusou dar o apoio prometido ao evento. Seguiu-se a criação da “lei da rolha”, com a imposição a todos aqueles que fossem subsidiados pela Câmara de não criticarem o município.
Estiveram em cena desde os dinheiros para a Fundação Eugénio de Andrade, até ao conjunto de apoios logísticos para a realização de dois filmes, aos quais a autarquia exigiu que não colocassem em causa o bom-nome e imagem do município, para além de acompanharem as filmagens.
Mas, dentro deste género, os Portuenses tiveram direito a mais. Desde a tentativa do Dr. Rui Rio em alterar o regimento da câmara para impedir que os munícipes expusessem os seus problemas individuais (que o procurador-geral da república considerou ilegal), passando pelo vergonhoso Regulamento Municipal sobre Informação e Propaganda Política que mais não é do que a tentativa de restringir e coibir a liberdade de intervenção política dos partidos. Tudo com um só propósito: fazer calar todos aqueles que possam ousar ter uma opinião contrária à sua.
Para “Os Verdes”, Rui Rio confunde e mistura aquilo que são as suas funções na gestão dos dinheiros públicos da Câmara Municipal da Porto com os seus gostos pessoais e birras. Não distingue onde deve terminar o seu gosto pessoal face à gestão da coisa pública e aos dinheiros públicos. Assume o cargo de Presidente da Câmara como se fosse um reizinho com o cognome “eu quero posso e mando”.
Engana-se o Dr. Rui Rio, pois já todos perceberam o seu desnorte, a falta de uma politica cultural para a cidade e a dificuldade que tem em lidar com aquilo que são as forças vivas da cidade. Não tente por isso justificar os seus actos, lançando cá para fora a ideia do subsídio-dependência e da moralização na atribuição dos dinheiros públicos. Esse reportório já estreou com o Governo do Partido Socialista.