Por proposta de “Os Verdes”, a Assembleia Municipal de Lisboa vai discutir amanhã, dia 16 de Setembro uma recomendação para que a Câmara Municipal de Lisboa promova diligências para o desenvolvimento de um projecto-piloto de recolha e tratamento de dados sobre sinistralidade rodoviária.

Esta, sucede e complementa uma outra, aprovada por unanimidade, apresentada também pelos representantes de “Os Verdes” sobre o combate à sinistralidade rodoviária, segundo a qual, a Câmara Municipal deveria, não só, elaborar um programa de eliminação dos pontos críticos de sinistralidade de peões, como também, considerar previamente medidas de protecção ao peão, nos processos futuros de apreciação, licenciamento e/ou construção de novos equipamentos de utilização colectiva.

Desta vez e considerando que o combate aos pontos negros de sinistralidade rodoviária impõe o acesso a informação actualizada, completa, correcta e de escala crescentemente mais pormenorizada (hoje possível pela tecnologia disponível), que as bases de dados actuais sobre sinistralidade não cumprem as necessidades e os critérios mínimos necessários para a identificação exacta dos pontos negros e assim avaliar as causas e as respectivas medidas de correcção e superação,

“Os Verdes” esperam assim ver aprovada a recomendação para que:

A Câmara Municipal diligencie, promova e/ou participe, em conjunto com os demais organismos com responsabilidades e competências na área da segurança rodoviária num projecto piloto de recolha e tratamento de dados sobre sinistralidade rodoviária – com recurso às tecnologias disponíveis e que se revelarem necessárias – no sentido de possibilitar a obtenção de uma informação pormenorizada (com identificação sobre cartografia do local exacto dos registos), fiável, actualizada, de procedimentos, tanto quanto possível, automáticos (reduzindo erros de preenchimento, diferentes entendimentos sobre a informação a introduzir, etc.) e que obedeçam aos critérios técnicos de criação e desenvolvimento de bases de dados.

O Gabinete de imprensa
Lisboa, 15 de Setembro de 2003