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06/05/2016 |
Túnel do Marão - Os Verdes querem soluções para os impactos negativos no meio-ambiente e na população local |
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O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente e Ministério do Planeamento e Infraestruturas sobre os impactos negativos do Túnel do Marão no meio-ambiente e na população local e querem encontrar soluções para salvaguarda do Baldio de Ansiães, tido como um dos melhores exemplos desta forma ancestral de gestão de propriedade que são as áreas comunitárias.
Num momento em que se encontra concluída a construção do túnel do Marão e com um conjunto de iniciativas associadas à «festa» da sua inauguração é importante e imprescindível atentar e dar soluções aos impactos negativos do mesmo no meio-ambiente e na população local.
Os Verdes reconhecem a importância da construção do túnel do Marão, no entanto e após uma visita realizada esta semana por uma delegação do Partido Ecologista Os Verdes, que incluiu o deputado José Luís Ferreira, à freguesia de Ansiães, localizada em plena Serra do Marão, no concelho de Amarante, foram identificadas um conjunto de questões que legitimamente preocupam a população da região.
Há perigos que não podem e não devem ser ignorados. Para além da qualidade da água enquanto recurso natural estar a ser posta em causa, há o perigo real de derrocadas provenientes das chuvas ou da deficiente orientação das águas, colocando em causa não apenas bens como estradas, muros de suporte ou habitações, mas também o perigo de vidas humanas. Não é com leviandade que colocamos esta realidade, pois na freguesia de Ansiães ainda são visíveis as consequências de uma das últimas enxurradas que danificou caminhos da freguesia e inundou habitações.
Os Verdes alertam e colocam uma série de questões que importa serem devidamente levadas em conta por forma a encontrar soluções para salvaguarda do Baldio de Ansiães, tido como um dos melhores exemplos desta forma ancestral de gestão de propriedade que são as áreas comunitárias, que agora encontra o seu território rasgado por duas vias rodoviárias de grande tráfego, o IP4 e a A4.