“Os Verdes” reafirmam que defendem a alteração da lei sobre esta matéria na Assembleia da República (AR), sem mais demoras, visto que existe na AR uma maioria de esquerda que tem as melhores condições para, de uma vez por todas, alterar a lei.

“Os Verdes” consideram que, mesmo com a aprovação desta iniciativa legislativa, se corre o risco - provável - de o Presidente da República não convocar a realização do referendo, ficando, mais uma vez, todo o processo de despenalização da IVG, irremediavelmente adiado. Quem sai realmente prejudicado de todo este processo interminável são as mulheres portuguesas, visto que persistirá um grave problema de saúde pública e de atropelamento de direitos, cuja responsabilidade caberá inteiramente ao PS e ao BE.

Apesar da posição assumida contra a realização de um referendo sobre IVG, “Os Verdes” adiantam que, a realizar-se esta consulta popular, se baterão pelo “SIM” à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, em nome do direito à escolha e do fim do flagelo que continua a ser, na nossa sociedade, o aborto clandestino.

O Gabinete de Informação

27 de Setembro de 2005