| |
| 18/10/2012 |
| “Os Verdes” defendem serviço público da Lusa e estão solidários com jornalistas da Agência e do jornal Público |
| |
No quadro do Orçamento de Estado para 2013, o Governo anunciou a redução da contrapartida a transferir para a Agência Lusa, na ordem dos 30%, tendo a Administração da Empresa assumido que esta diminuição de verbas levará a importantes restrições na atividade desta agência noticiosa.
Para “Os Verdes”, o corte anunciado afetará o funcionamento de uma agência que presta um serviço público de informação vital ao funcionamento da democracia e também vital ao funcionamento de inúmeros órgãos de informação, nomeadamente os de cariz regional e local.
O Partido Ecologista “Os Verdes” manifesta a sua total solidariedade para com a luta e reivindicações dos trabalhadores e jornalistas da Agência Lusa, em defesa, não só dos seus postos de trabalho, mas também de um serviço público de informação de qualidade, com adequada cobertura temporal e territorial, tanto em Portugal como no estrangeiro. Para o PEV, esta medida, expressa no OE2013, contribuirá para deixar algumas regiões ainda mais isoladas e levará à redução da diversidade de cobertura, lesiva da democracia, da cultura e da equidade jornalística. Ou seja, constitui mais um passo no sentido de reduzir o país aos grandes centros nacionais.
“Os Verdes” manifestam ainda a sua preocupação com a ameaça de despedimentos anunciada para os trabalhadores do jornal Público e consideram que este será, para além da questão social que está em causa, mais um ataque à pluralidade informativa, tão importante para o saudável funcionamento da democracia.
“Os Verdes” não se admiram que, no atual momento de alastramento da crise e de constante surgimento de novas lutas contra as políticas do governo, com iniciativas e manifestações a acontecer por todo o país, este tenda a silenciar, de diversas formas, os meios de comunicação social, para que os ecos das reações de luta cheguem o menos possível à população em geral.
O Partido Ecologista “Os Verdes” compromete-se a envidar esforços para contrariar estas políticas.
