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Comunicados 2009
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03/07/2009
“OS VERDES” QUESTIONAM MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE FUNCIONAMENTO INADEQUADO DO CENTRO DE DIAGNÓSTICO DE S. JOÃO DO ESTORIL
O Deputado do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, Francisco Madeira Lopes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Saúde, sobre o Centro de Diagnóstico Pneumológico de S. João do Estoril, em Cascais, que não cumpre a sua função de rastrear doentes devido à falta de licenciamento do aparelho de raio-X.

Pergunta:

Uma revista semanal de grande informação noticiou um caso bizarro relativamente ao Centro de Diagnóstico Pneumológico de S. João do Estoril (Cascais).

De acordo com a notícia, apesar deste serviço ter sido apresentado em 2007, e se esperar que estivesse a funcionar desde o inicio de 2008 (há quase ano e meio!), ainda não cumpre a sua função de rastrear doentes que, assim, têm que ser transportados para outro local para fazer o que aquele serviço deveria estar a fazer, agravando os custos.

Com efeito, o referido serviço já dispões dos respectivos profissionais competentes (dois técnicos de radiologia), que cumprem o horário para…nada, já que “falta pôr o aparelho de raio-X a funcionar”, já que o aparelho não está licenciado nem testado.

“Há um ano que estou a aguardar que a ARS faça o que tem a fazer”, diz a Directora do Agrupamento dos Centros de saúde de Cascais. Entretanto promete-se agora a resolução da situação para meados de Agosto.

Assim, solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a V. Exa. o Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a presente pergunta para que o Ministério da Saúde me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Que razões estão por detrás de tão insólito caso?
2. O que é que justifica que um ano e meio depois ainda não se tenha feito o necessário para colocar a funcionar um equipamento e técnicos que já existem, num absurdo, lamentável e inaceitável desperdício de recursos parados, quando em nome da falta de recursos e meios tantas vezes são negados serviços ou prestados mais longe da residência dos utentes, ou mais caros?

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