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Comunicados 2007
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01/10/2007
VACINA DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO - COMENTÁRIOS DE “OS VERDES” À DECISÃO DO GOVERNO DIVULGADA NA ANTENA 1
Depois de entregue e divulgado hoje o requerimento, dirigido ao Ministério da Saúde, no qual a deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes” colocou ao Governo um conjunto de questões sobre a vacina do cancro do colo do útero, tivemos conhecimento, através da rádio Antena 1, que o Governo optou pela comparticipação da vacina a 40%, e que a Direcção Geral de Saúde continua a elaborar um relatório no qual avaliará se a vacina é para integrar ou não no Plano Nacional de Vacinação.

Tendo “Os Verdes” trazido esta matéria a debate parlamentar em Abril de 2007, com uma proposta concreta de introdução da vacina no Plano Nacional de Vacinação, a qual foi rejeitada pelo PS, e tendo seguido sempre atentamente esta questão, importa prestar alguns comentários:

• Uma comparticipação de 40%, para um medicamento que custa na ordem dos 500€ significa ainda um peso grande para a aquisição da vacina, na medida em que ela custará para o utente um valor na ordem dos 300€.
• Foi divulgado que a comparticipação da vacina custará ao Estado entre 15 a 75 milhões de euros. Mas porque não foram divulgados os custos de uma opção de introdução da vacina no plano nacional de vacinação?
• A Direcção Geral de Saúde diz que continua a estudar a possibilidade de um dia se integrar a vacina no plano nacional de vacinação, mas porque não o fez até à data? Isto significa continuar a adiar um solução necessária, que diversos países europeus já decidiram tomar.
• “Os Verdes” continuam a considerar que a opção de introdução da vacina do cancro do colo do útero no plano nacional de vacinação continua a ser adiada pelo Governo, quando a universalização da administração da vacina a jovens raparigas em faixa etária recomendada significaria uma redução drástica do cancro do colo do útero no futuro.
• A comparticipação da vacina não gera a universalização da sua administração, reduz o seu custo mas continua a ser um medicamento muito caro, e por isso muitas jovens raparigas continuarão a ficar de fora e expostas no futuro ao HPV.

“Os Verdes” no debate do Orçamento de Estado vão solicitar ao Ministério da Saúde mais pormenores sobre os estudos relativos à introdução da vacina do cancro do colo do útero e sobre esta decisão agora tomada de comparticipação da vacina a 40%.


 

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