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11/03/2010
Voto de pesar pelas vítimas da catástrofe aluvionar ocorrida na Madeira, no dia 20 de Fevereiro, e de solidariedade para com todos os madeirenses por ela atingidos
Intervenção do Deputado José Luís Ferreira
– Assembleia da República, 11 de Março de 2010 -


 

Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados:

Os Verdes não podiam deixar de subscrever este voto de pesar pelas vítimas do trágico acontecimento ocorrido na Madeira no passado dia 20 de Fevereiro, mas também de solidariedade para com todos os madeirenses que, de uma forma ou de outra, foram atingidos por esta catástrofe.

As primeiras palavras vão, naturalmente, para as pessoas que perderam familiares e amigos nas circunstâncias que todos conhecemos. Para todos eles segue, agora de forma mais solene, o abraço solidário do Partido Ecologista «Os Verdes».

Queremos também aproveitar para manifestar, uma vez mais, a nossa solidariedade a todas as pessoas da Madeira que viram a força das águas levar-lhes os seus bens essenciais, desde as suas habitações até aos meios indispensáveis à sua sobrevivência.

Num cenário de tão grande destruição é mais do que justo sublinhar o sentido de entreajuda e invulgar capacidade colectiva de procurar minimizar os efeitos desta catástrofe manifestada pelos madeirenses não só desde as primeiras horas deste trágico acontecimento, como também depois do pior ter passado de um esforço incansável de procurar dentro dos possíveis com que a vida na Madeira e a vida dos madeirenses voltasse ao seu ritmo normal.

Uma palavra também a todas as pessoas e instituições que se envolveram num exemplar esforço de socorrer quem precisava nessas longas e demoradas horas más e que continuam envolvidas e empenhadas no sentido de acelerar o restabelecimento da normalidade na Madeira e da vida dos madeirenses.

Importa agora pensar no futuro e pensar no futuro é não só ter presente as potencialidades da Madeira enquanto destino turístico mas, sobretudo e principalmente, pensar no realojamento de todas as pessoas e famílias da Madeira que ficaram sem lar, bem como na reconstrução de equipamentos que a catástrofe destruiu e que são indispensáveis para a vida dos madeirenses.

Por fim, importa também ter presente a necessidade imperiosa de se proceder à reconstrução da Madeira com outros critérios de planeamento e ordenamento do território capazes de, no futuro, senão evitar pelo menos de minimizar os efeitos destes fenómenos, que tendem a ser cada vez mais frequentes.

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